Juiz diz que, pela lei, prisões femininas deveriam estar fechadas; Filhos de detentas são apenados sem crime
A audiência sobre os presídios femininos foi marcada pela exposição dos juízes das execuções penais, Abner Apolinário, que, na interinidade no cargo, baixou portaria proibindo a convivência de crianças com as detentas e determinando a retirada das mesmas do presídio, e o juiz titular Adeildo Nunes que revogou a mesma portaria, argumentando que não se pode de uma hora para outra mudar por completo as regras no sistema penitenciário, sob pena de se gerar o caos. “Se eu fosse querer que hoje se aplicasse no sistema prisional de Pernambuco tudo que está previsto na legislação – disse Adeildo – eu iria, no dia seguinte, ser obrigado a fechar os 17 presídios e as 94 cadeias existentes”. ...