A presidente da Associação de Polícia Científica de Pernambuco (APOC-PE), Camila Reis, defende que a resolução do caso dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, que identificou os mandantes do crime e revelou detalhes sobre as tentativas de obstrução de justiça que quase impediram a elucidação do crime, destaca a necessidade premente de autonomia para a Polícia Científica em relação à Polícia Civil. “O caso gera um alerta sobre as várias tentativas de tornar, também em Pernambuco, a Polícia Científica como subordinada à Polícia Civil”, afirma. “O crime, de natureza política e amplamente noticiado internacionalmente, ocorreu em 2018, mas só foi esclarecido seis anos depois.
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