Operação Turbulência: juiz viu indícios de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha para negar soltura de acusados
O desembargador federal convocado Ivan Lira de Carvalho, do TRF5, foi duro ao manter as prisões dos dois empresários acusados de participação no esquema denunciado na Operação Turbulência. Ivan Lira é o relator do caso (Foto: JFRN/Divulgação) O magistrado falou em crimes de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, como argumentos para recusar o pedido de libertação dos acusados. “Presentes estão plausíveis indicativos da materialidade dos crimes de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa e indícios de autoria que comprometem os agora pacientes, com realce para a sua aparente vinculação com empresas fantasmas que realizaram operações financeiras tidas pelo COAF como criminosas; a apontada participação na aquisição da aeronave CESSNA CITATION; remessa de valores pelas empresas em que tem participação direta ou indireta a outras empresas notoriamente envolvidas na teia criminosa que se pretende desmontar na investigação policial. ...