Certa vez, numa conversa com um jornalista amigo, editor de primeira página, ele nos explicava o porquê de grafar em caixa alta e em negrito uma palavra ou uma expressão, destacando-a das demais que compunham a manchete. “É o mesmo princípio usado pelo professor Paulo Freyre em seu método de alfabetização de adultos, tem sempre uma palavra chave”, dizia. “Assim a gente desperta o interesse de leitores de diversos segmentos sociais, pois há palavras ou expressões, e também nomes de personalidades públicas, que têm, em si, muitos significados, porque marcam a vida das pessoas.” E exemplificava: “carestia”, “liberdade”, “saúde”, “emprego”; “Pelé”, “Dom Helder”…
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