Em nota pública, o presidente da Associação Nacional de Desembargadores (ANDES) mostrou-se veementemente contrário à proposição da Procuradora-Geral da república, Raquel Dodge, de incluir juízes federais que atuam em varas especializadas em corrupção, lavagem de dinheiro e crime organizado, na Justiça eleitoral, quando tais crimes forem conexos com crimes eleitorais. “A inoportuna proposição da ilustre procuradora-geral da República, não tem qualquer amparo no Código eleitoral, legislação eleitoral esparsa e tampouco na Constituição Federal, que atribuiu tal competência aos Juízes Estaduais, os quais vêm exercendo a jurisdição eleitoral com competência, eficiência, lisura, ética, rapidez e eficácia, sem qualquer questionamento da população e seus Representantes no Congresso Nacional e no Poder Executivo”, afirmou o desembargador Bartolomeu Bueno.
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