Por Luciano Siqueira, especial para o Blog de Jamildo Ontem, por ocasião do lançamento do livro “Dossiê Itamaracá”, de Joana Côrtes - rico registro da vida e da luta no pavilhão dos presos políticos na Penitenciária Barreto Campelo, sob a ditadura militar -, como que em flash back, me veio à mente a emoção da chegada ao presídio, após mais de quarenta dias sob tortura do DOI-CODI e uma passagem pela Polícia Federal de Alagoas. É que depois de mais de quatro anos constrangido a pequenas reuniões, de não mais do que quatro ou cinco participantes, sob rigorosa segurança, afinal ingressava num coletivo de mais de trinta prisioneiros.
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