Veja a carta aberta, abaixo Os Governadores dos Entes Federados brasileiros – considerando que o país ocupa o epicentro mundial da Covid-19, com registros crescentes de óbitos por dia, gerando enormes riscos de propagação de variantes mais contagiosas e letais do novo coronavírus, e enfrenta o colapso da rede hospitalar nacional, diante da falta de oxigênio, medicamentos e outros insumos – dirigem-se à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização Mundial da Saúde (OMS) a fim de encaminhar os pleitos seguintes, que integram a pauta emergencial dos Estados da Federação, em combate à pandemia em curso, e o Pacto Nacional em Defesa da Vida e da Saúde. 1) Apesar do extenuante esforço dos gestores estaduais para mitigar os efeitos da pandemia por meio da implementação de medidas preventivas e de isolamento social, visando conter o vírus e ampliar as condições de atendimento de pacientes diagnosticados com a Covid-19, clamam à comunidade das nações que ofereça ajuda humanitária ao Brasil para viabilizar a compra de mais vacinas, com o intuito de acelerar o processo de imunização e deter a disseminação da doença. 2) A fim de evitar a interrupção do processo de vacinação com a primeira dose da Coronavac, em razão da quantidade inferior de insumo farmacêutico ativo (IFA) entregue no corrente mês, relativamente ao anterior, e com vistas a manter a estratégia de imunização do grupo populacional de maior risco, pedem que sejam envidados esforços para a mediação de negociações entre o Brasil e a China, com o propósito de que seja antecipada a entrega suplementar de IFA, ainda neste mês de abril, em quantidade suficiente para a produção de 10 milhões de doses, iniciativa que evitaria a falta de vacinas para aplicação da segunda dose. 3) Tendo em vista o atraso no cumprimento do cronograma de entrega das vacinas oriundas do consórcio global Covax Facility, que estimava o total de 9,1 milhões de doses na primeira remessa, das quais apenas 1 milhão de doses da AstraZeneca/Coréia foi disponibilizado, solicitam apoio no sentido de viabilizar a importação do montante acordado, qual seja, 5 milhões de doses em abril e 3,1 milhões em maio próximo, advindos da Coréia, Espanha, Itália ou de qualquer outro país produtor.
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