Estadão Conteúdo - O juiz federal Sérgio Moro negou novo pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o operador de propinas Rodrigo Tacla Duran, que tem dupla cidadania e está foragido da Operação Lava Jato, seja ouvido como testemunha de defesa do petista no processo em que ele é acusado de receber mais de R$ 12 milhões de propinas da Odebrecht, em um terreno para o Instituto Lula em São Paulo e um apartamento, que mora, em São Bernardo do Campo. “A palavra de pessoa envolvida, em cognição sumária, em graves crimes e desacompanhada de quaisquer provas de corroboração não é digna de crédito, como tem reiteradamente decidido este Juízo e as demais Cortes de Justiça, ainda que possa receber momentâneo crédito por matérias jornalísticas descuidadas e invocadas pela Defesa”, afirmou Moro, em despacho anexado nos autos nesta quarta-feira (29).
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