Estadão Conteúdo - Preocupado com os desdobramentos da nova crise entre o Planalto e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, depois da nota distribuída pelo seu advogado Eduardo Pizarro Carnelós classificando de “vazamento criminoso” o vídeo com a delação de Lúcio Funaro, o presidente Michel Temer resolveu escrever uma carta de quatro páginas dirigida aos parlamentares não só para se defender das acusações feitas pelo operador do PMDB, mas para dar “explicações”, “satisfações” e “desabafar” diante da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra ele. “É um desabafo. É uma explicação para aqueles que me conhecem e sabem de mim. É uma satisfação àqueles que democraticamente convivem comigo”, disse Temer, que não se refere à trapalhada nota de seu advogado, ou aos posteriores “esclarecimentos” dele de que chamou de vazamento criminoso porque não sabia que estava publicado no site da Câmara.
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