Por Rodrigo Ambrosio, líder ‘Livres’ O ambiente político polarizado do Brasil levanta questões interessantes.

Por que a extrema esquerda, em vez de focar sua energia na luta contra o bolsonarismo, muitas vezes direciona sua violência contra os liberais, grupos menores ou aqueles que operam no centro político?

Nos últimos anos, acontecimentos lamentáveis puseram em evidência estas contradições preocupantes.

Na Assembleia Geral de 2023 da Confederação Nacional dos Estudantes (Conune), representantes do grupo União Juventude e Liberdade (UJL) foram vítimas de agressões e expulsão por parte de extremistas.

Outro incidente infeliz ocorreu recentemente na Câmara dos Deputados.

Um parlamentar do PSOL, Glauber Braga, agrediu e expulsou a chutes um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).

O ativista sofreu violência inaceitável.

No mesmo dia, Glauber Braga pediu pela “aniquilação dos liberais e fascistas”, recebendo grande apoio e visibilidade de influenciadores de esquerda nas redes sociais.

Este é apenas mais um exemplo de como os liberais e grupos menores são alvos de uma ira desproporcional ao discurso ‘anti-bolsonaro’.

Repare como a esquerda radical não fala em bater em Bolsonaristas, mas sim nos liberais e em grupos ideologicamente indefinidos, como o MBL.

A violência não é o caminho para o progresso político.

O confronto físico e as ameaças apenas prejudicam os valores democráticos que todos devemos defender. É paradoxal!

Aqueles que se autodenominam defensores da democracia, da justiça social e da inclusão são intolerantes e violentos para com aqueles de quem discordam ideologicamente.

Esses ataques recentes nos lembram claramente que a luta pela democracia e pelos direitos individuais deve ser travada com argumentos e não com os punhos.

Devemos rejeitar a cultura do ódio.

Não devemos esquecer que o verdadeiro poder da democracia reside na sua capacidade de abraçar a diversidade e resolver conflitos.