Os dados são da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira nº 61, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding.
A saúde pública foi a área mais apontada pela população como prioritária para o Brasil nos próximos três anos.
De acordo com 43% dos brasileiros, a saúde dever ser a principal preocupação dos governos, seguida pela educação pública, com 34% das respostas, pela geração de empregos, que apareceu como primeira preocupação de 16% da população e pela segurança pública, com 10% das citações.
Foram ouvidas 2.012 pessoas nos 26 estados e no Distrito Federal, em uma amostra representativa da opinião pública brasileira.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
As perguntas foram abertas e cada entrevistado poderia citar até dois problemas de forma espontânea.
Na visão de 23% dos entrevistados, a prioridade na saúde pública deve ser melhorar as condições dos hospitais e dos postos de saúde.
Para 22%, é necessário combater a corrupção e o desvio de verbas e 22% também afirmaram que reduzir as filas e a espera por consultas e atendimentos é o caminho para melhorar o setor de saúde.
Além disso, 21% avaliam que contratar mais médicos e enfermeiros deveria ser prioritário. “A indústria tem papel importante na ampliação do atendimento da população.
A nova política industrial retomou o complexo econômico industrial da saúde como prioridade, que se comunica diretamente com o bem-estar da população.
A ideia é dar um salto de qualidade no SUS e no setor de saúde como um todo, com ações voltadas ao desenvolvimento da indústria brasileira de fármacos, medicamentos, vacinas, reagentes e equipamentos médico-hospitalares”, avalia o diretor de Desenvolvimento Industrial, Rafael Lucchesi.
Ele lembra que saúde tem impacto direto na educação da população, na produtividade da economia e nos custos das empresas.
A contratação de mais médicos e enfermeiros e a construção de mais hospitais e postos de saúde perdem importância entre as prioridades para aqueles com ensino superior, com assinalações de 15% e de 9%, respectivamente.