O empresário e político pernambucano Rodrigo Carvalheira, de 34 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (11) acusado de supostos estupro e violência contra mulheres.
O mandado de prisão foi assinado pelo juiz da Décima Oitava Vara Criminal do Recife, a pedido da Primeira Delegacia de Atendimento à Mulher de Santo Amaro, no Recife.
O mandado de prisão foi assinado pelo juiz em 10 de abril e cumprido nesta quinta-feira (11) na residência do suspeito.
Os autos da investigação estão sob sigilo, mas o blog teve acesso a todos os dados.
Leia Também Veja íntegra do depoimento de Rodrigo Carvalheira hoje na Polícia Civil Partido anuncia expulsão do empresário Rodrigo Carvalheira Rodrigo Carvalheira é investigado, segundo o texto do mandado de prisão, pelo suposto crime do artigo 217-A do Código Penal Brasileiro.
Segundo o Código Penal, o artigo 217-A tem a seguinte redação: Art. 217-A.
Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.§ 2o (VETADO) § 3o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave:Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. § 4o Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.§ 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime.
Mandado de prisão aponta suposto crime do artigo 217-A do Código Penal Brasileiro - reprodução DEFESA SE MANIFESTOU Em nota, a defesa de Rodrigo Carvalheira diz que a prisão dele causou espanto e estranheza a todos. “Os fatos narrados são graves, porém baseados unicamente na opinião da autoridade policial e na coleta de depoimentos.
Rodrigo, ao longo dos últimos meses, se colocou a disposição da autoridade policial para prestar esclarecimentos e colaborar com a polícia.
Seu objetivo sempre foi provar sua inocência e esclarecer os fatos confusos.
Rodrigo pediu para ser ouvido de forma espontânea na delegacia, mas a delegada que preside o inquérito não quis”, continua o comunicado. “A defesa técnica de Rodrigo Carvalheira afirma que todos os fatos serão esclarecidos e a inocência de Rodrigo restará provada”, completa a nota, assinada pela advogada Graciele Queiroz.
Ao sair da delegacia, Rodrigo falou rapidamente com os jornalistas. “Tudo será apresentado.
Sou inocente.
São muito minhas amigas e eu acho incrível que está acontecendo isso”.