O empresário e político pernambucano Rodrigo Carvalheira, de 34 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (11) acusado de supostos estupro e violência contra mulheres.
O blog teve acesso exclusivo a toda a investigação da Polícia Civil.
O mandado de prisão foi executado em uma das residências do acusado, às 5 horas e 20 minutos da manhã.
A prisão foi efetuada por duas delegadas mulheres, as policiais Jéssica Talita Ramos e Yara Rodrigues.
O suspeito prestou depoimento na Polícia Civil, quando se recusou a dar declarações, dizendo que só ia se pronunciar em Juízo.
Rodrigo também passou por exame de corpo de delito no IML, pela manhã.
A entrada do político e empresário no Cotel, para prisão preventiva, ocorreu às 9 horas e 45 minutos da manhã.
Rodrigo aguarda a realização de audiência de custódia.
A investigação é coordenada pela Delegacia da Mulher de Santo Amaro, no Recife.
O juiz que decretou a prisão preventiva é José Claudinor da Silva Filho, da Décima Oitava Vara Criminal do Recife.
Na audiência de custódia, Rodrigo deve ser apresentado a outro juiz, que cumpre tabela e faz todas as audiência de custódia do dia.
Nestes casos, o juiz da audiência de custódia raramente revoga a prisão preventiva decretada por outro juiz, informam advogados.
Rodrigo pode pedir habeas corpus no Tribunal de Justiça, na segunda instância.
Caberá a um desembargador sorteado decidir se revoga ou não a prisão preventiva.
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Veja íntegra do depoimento de Rodrigo Carvalheira hoje na Polícia Civil Partido anuncia expulsão do empresário Rodrigo Carvalheira DEFESA SE MANIFESTOU Em nota, a defesa de Rodrigo Carvalheira diz que a prisão dele causou espanto e estranheza a todos. “Os fatos narrados são graves, porém baseados unicamente na opinião da autoridade policial e na coleta de depoimentos.
Rodrigo, ao longo dos últimos meses, se colocou a disposição da autoridade policial para prestar esclarecimentos e colaborar com a polícia.
Seu objetivo sempre foi provar sua inocência e esclarecer os fatos confusos.
Rodrigo pediu para ser ouvido de forma espontânea na delegacia, mas a delegada que preside o inquérito não quis”, continua o comunicado. “A defesa técnica de Rodrigo Cavalheira afirma que todos os fatos serão esclarecidos e a inocência de Rodrigo restará provada”, completa a nota, assinada pela advogada Graciele Queiroz.
Ao sair da delegacia, Rodrigo falou rapidamente com os jornalistas: “Tudo será apresentado.
Sou inocente.
São muito minhas amigas e eu acho incrível que está acontecendo isso”.