A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou, nesta terça-feira, o requerimento de autoria do deputado federal Coronel Meira (PL/PE), que pede moção de aplauso e louvor a Elon Musk, dono da rede social “X” (antigo Twitter).
A homenagem seria por “expor e enfrentar a censura política e infundada imposta pelo Ministro Alexandre de Moraes contra os usuários da plataforma no País”.
O empresário Elon Musk, dono do “X”, pelas redes sociais, agradeceu ao deputado Coronel Meira (PL/PE), após aprovação da “Moção de Aplauso e Louvor” na tarde de ontem, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados.
Leia Também Elon Musk e plataformas digitais querem salvo conduto para não responderem por conteúdos indevidos Moraes nega pedido para isentar X no Brasil de ordens judiciais Entenda decisão de Moraes que incluiu Elon Musk em investigação no STF Bate-boca entre governista e bolsonarista A sessão da Comissão de Segurança da Câmara teve bate-boca entre bolsonaristas e um deputado governista.
Durante o entrevero, o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) chegou a desafiar Glauber Braga (PSOL-RJ) a “falar dele fora do Congresso”.
Os colegas precisaram separar os dois, por medo de uma agressão física.
A sessão foi marcada pela ausência de governistas.
Apenas Braga e Alencar Santana compareceram à sessão.
O pedido para a homenagem a Elon Musk partiu do deputado Coronel Meira (PL-PE) que citou a política de segurança pública do Brasil durante as suas considerações. — O Brasil é um pais assolado pela corrupção e crime organizado.
Espero que o nosso nobre deputado reconheça isso daqui a pouco quando fizer a sua fala — disse em referência a Braga, que havia se inscrito para discursar.
O deputado do PSOL, ao falar, citou um suposto envolvimento entre familiares do ex-presidente Jair Bolsonaro e milicianos do Rio de Janeiro. — O senhor, Coronel Meira, citou o crime organizado, sem citar que o então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador, empregou familiares de um miliciano — disse.
Gilvan da Federal, que ouvia o discurso de Glauber com uma bandeira do Brasil nos ombros se manifestou de maneira contrária.
Glauber, então, passou a se referir a Gilvan. — Não adianta colocar uma bandeira do Brasil nos ombros e se ajoelhar para um bilhonário que atenta contra a democracia.
Gilvan levantou da cadeira e precisou ser contigo pelos colegas, enquanto mandava o outro parlamentar “lavar a boca para citar o seu nome”.
Em um momento, ele chegou a desafiar Glauber a provocá-lo fora da Câmara e o chamou de “covarde”.
Em resposta, Glauber disse que o bolsonarista era “um frouxo”.
Os demais deputados precisaram conter os ânimos dos dois.