Neste começo de semana, o blog de Jamildo revelou bastidores da guerra pelo poder municipal em Ipojuca, com as estocadas do grupo de Gilson Machado no grupo de Anderson Ferreira, presidente do PL em Pernambuco.

Há mais a ser dito sobre a disputada local.

Tudo gira em torno do nome de Patrícia de Leno, que é vice-prefeita da cidade e iria se apresentar como candidata pela oposição, desafiando Célia Sales, que não pode tentar um novo mandato.

Filiação de Patrícia de Leno, ao PL, logo depois de ter as portas fechadas no PSB, na semana passada - Divulgação O nome de Patrícia de Leno chegou a ser apresentado como uma das pré-candidatas pelo PSB pelo deputado federal Felipe Carreras.

Na sexta-feira da semana passada, soube-se que ela levou uma rasteira do PSB, arquitetado pelo presidente do PSB Sileno Guedes e o presidente da Alepe, Álvaro Porto, oficialmente de saída do PSDB, mas já trabalhando para crescimento do Republicanos, de Sílvio Costa Filho.

De acordo com informações de bastidores, o afastamento de Patrícia de Leno do PSB ocorreu como objetivo de recolocar o ex-prefeito Carlos Santana no jogo político, a pedido de Álvaro Porto.

O ex-deputado Carlos Santana, casado com a deputada estadual Simone Santana (PSB), filiou-se ao Republicanos no começo do ano e terá uma festa de adesão nesta sexta-feira, por articulação de Álvaro Porto.

A dobradinha Álvaro Porto e Sileno Guedes deve ajudar a açular ainda mais a ira entre os aliados da governadora Raquel Lyra e os aliados do presidente da Alepe, sempre apresentado como alguém que traiu a governadora.

No entanto, sem a composição com o PSB, Porto não teria sido eleito presidente da Alepe.

Em Ipojuca, além do PSB, Carlos Santana deve ter o apoio do PV, uma vez que Clodoaldo Magalhães também é próximo a ele.

Eduardo Machado, presidente do PL em Ipojuca, Célia Sales, e Mario Pilar, vice-presidente do PL na cidade. - Divulgação Na semana passada, uma das opções de Patrícia de Leno era uma composição com o vereador Deoclécio, do PT, que estuda sair candidato nestas eleições.

Ela temia marchar com o PL para não ter que assumir a rejeição de Bolsonaro, mas parece ter ficado sem opções.

O grupo de Gilson Machado sabia destas inclinações e este foi um dos motivos para desaprovar o nome dela, apresentado com foto e tudo por Anderson Ferreira.