A deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC) foi eleita nova presidente da Comissão de Constituição de Justiça e de Cidadania da Câmara, considerada a mais importante da Casa.

Com a maior bancada, o partido de Bolsonaro teve prioridade para escolher quem presidirá a comissão e não cedeu durante as negociações de líderes, em derrota para o governo Lula.

A comissão de Educação terá o comando de outro bolsonarista, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), além de outras três comissões permanentes.

O PT ficou com a comissão da Saúde.

Caroline se define como parte da direita política, especificamente como conservadora liberal.

Ela considera Olavo de Carvalho como sua maior influência.

Destaca-se por sua oposição a tópicos como cotas de gênero em eleições, Movimento dos Sem Terra, aborto, ideologia de gênero, descriminalização das drogas, marxismo cultural e doutrinação em escolas.

Defende o relaxamento da regulamentação sobre venda, posse e porte de armas de fogo e a manutenção e expansão do agronegócio brasileiro.

Protocolou projetos de lei como obrigatoriedade do ensino da norma culta da Língua Portuguesa nas escolas brasileiras e o voto direto e facultativo nas eleições da OAB.

No início de sua atuação parlamentar em 2019, foi vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, terceira Vice-Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJC) e relatora da PEC da Prisão em 2ª Instância.