A ex-líder estudantil, advogada, deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores Gleisi Hoffmann é a entrevistada do DR com Demori que a TV Brasil leva ao ar nesta terça-feira (5), às 22h.

Questionada sobre o vazamento de conversas realizadas através do aplicativo Telegram entre o então juiz Sergio Moro, o então promotor Deltan Dallagnol e outros integrantes da operação Lava Jato em 2019, Gleisi Hoffmann voltou a avaliar criticamente o papel da imprensa na época. “Falta uma autocrítica à mídia sobre esse período, porque ela comprou a versão da Lava Jato sem fazer os questionamentos que eram precisos e sem utilizar os questionamentos que nós tínhamos para verificar se aquilo tudo estava correto”, disse.

Durante a conversa, a deputada lembra do cenário de quando assumiu a presidência do partido, em 2017, e comenta as origens do chamado “anti-petismo” e a ampliação do discurso e da atuação da extrema direita no país após o impeachment da ex-presidente Dilma. “Desde que nascemos sempre teve uma oposição.

O PT nasceu com uma bandeira diferente. (…) A classe dominante, a elite brasileira não queria que tivesse um partido assim, e ainda mais com um líder sindical”, explica.

A parlamentar também aborda os desafios do mandato e as perspectivas políticas.

Gleisi conta também que chegou a cogitar seguir carreira religiosa, e relembra sua participação no movimento estudantil, o início na carreira política e sua chegada ao PT em 1989.