Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 2,9%.
Com isso, o país voltou a figurar na lista das dez maiores economia do mundo, segundo dados da Austin Rating.
Nos últimos 12 meses, o PIB em valores correntes totalizou R$ 10,9 trilhões, levando o Brasil para a nona posição, quando os valores são convertidos para dólar (equivalente a US$ 2,17 trilhões).
O país fica acima do Canadá e é o único representante da América Latina.
Em 2020, o Brasil saiu das dez primeiras posições após cair para 12º lugar.
Já em 2022, o país se recuperou, subindo para o 11º lugar, com um PIB de US$ 1,91 trilhão.
Confira o ranking das 10 maiores economias dos mundo Estados Unidos – US$ 26,94 tri China – US$ 17,70 tri Alemanha – US$ 4,42 tri Japão – US$ 4,23 tri Índia – US$ 3,73 tri Reino Unido – US$ 3,33 tri França – US$ 3,04 tri Itália – US$ 2,18 tri Brasil – US$ 2,17 tri Canadá – US$ 2,11 tri A Revista Focus Brasil, da Fundação Perseu Abramo, lembra que o crescimento de 2,9% no PIB em 2023 surpreendeu as previsões do mercado.
No entanto, a taxa é próxima do que previa o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no início do ano passado, enquanto previsões de consultorias ligadas ao mercado situavam suas previsões nos arredores de 1%.
A revista associa a situação à melhoria no movimento redistributivo e no aumento da renda per capita das famílias. “O governo Lula, em especial o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contribuiu para contrariar o pessimismo do mercado e impulsionar o crescimento econômico do país.” “Em meio a boas notícias, alguns entraves permanecem.
No crescimento de 2,9% do PIB em 2023, alguns setores estratégicos continuam encolhidos.
A indústria, embora tenha crescido 1,6% em seu conjunto, em relação ao ano anterior, encolheu 1,3% no grupo indústria de transformação, justamente aquele que funciona como indicador de produtos com maior densidade tecnológica e forte capacidade de contratação de mão de obra”.
Por enquanto, as previsões de crescimento do PIB para 2024, feitas pelo mercado, chegam a 1,68%, segundo recente boletim Focus, do Banco Central.
O ministro Fernando Haddad fala em 2,2%.