A presença dos deputados estaduais João Paulo (PT) e Rosa Amorim (PT), ela uma das pré-candidatas em Caruaru, ao lado da ministra Marina Silva, no Recife, para o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Tulio Gadelha (Rede) no Recife, despertou curiosidade no meio político.
Os tucanos explicam, nos bastidores, que a fala de Gadelha afirmando que estava levando Raquel Lula a se aproximar de Lula, desde o pleito, não era gratuita. “Há uma articulação com Lula sobre o PSOL em Recife.
A depender da escolha do vice (no Recife, para o PT ou não) Lula pode ajudar neste processo de escolha.
Com uma boa relação em São Paulo com o PSOL (Boulos terá apoio de Lula), o PT pode não esperar para armar o bote (contra João Campos)”, afirma uma fonte tucana, explicando como Túlio Gadelha poderia, com apoio nacional, sobrepujar a indicação de Dani Portela como candidata do PSOL, na federação com a Rede. “Desta forma, a depender destas negociações nacionais, começou a se ventilar a possibilidade de Daniel e Túlio na mesma chapa.
Parece improvável, mas a conta está sendo feita”.
Para que o quebra cabeça partidário seja montado, Daniel Coelho, hoje no cidadania, poderia migrar para o PSDB, MDB, PDT ou mesmo PSD, a depender da melhor configuração. “Raquel Lyra vai jogar de forma muito técnica, vai fazer o que tiver que fazer, de acordo com as pesquisas, montando uma estratégia de jogo muito técnico”, afirma o interlocutor, sinalizando que, se for o caso, Daniel Coelho poderia vir como vice de Tulio Gadelha.
Neste caso, em uma reviravolta estupenda, seria formada uma chapa juntando o PSOL e o PDT, mais o bloco de apoio ao governo do Estado. “Vive-se o clima de que se tenha uma chapa bastante grande.
O desfecho do União Brasil também ajudou neste clima”