O atraso na entrega dos kits escolares das escolas municipais do Recife voltou a ser motivo de embates, desta vez na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Integrante da Comissão de Educação da Alepe, o deputado Renato Antunes, ex-vereador do Recife, criticou a gestão João Campos e prometeu acionar o Ministério Público na busca por uma definição no imbróglio. “Não se pode aceitar o que está acontecendo com a educação no Recife e achar que está tudo normal.

Apenas 4% dos alunos da rede receberam o Kit escolar no início do ano letivo.

Alertamos este problema há algumas semana o que está acontecendo.

Passou um mês e um pouco mais de 50% recebeu o kit escolar, que é dignidade para alunos, estudantes.

O alerta foi dado, mas a realidade na ponta da linha continua prejudicando nosso povo.

Inadmissível e estamos acionando o Ministério Público; a gestão precisa agir”, afirmou o deputado, aliado da governadora Raquel Lyra (PSDB).

Renato Antunes disse que não há espaço para culpar licitações pelo atraso e que algo precisa ser feito de forma urgente. “O momento requer uma ação enérgica da Prefeitura do Recife.

A situação requer uma velocidade e eficiência na execução do problema, a gestão precisa responder com ações que cheguem na ponta da linha, não apenas com vídeo nas redes sociais”, disse o deputado.

Não se sabe se há uma diretriz neste sentido, mas em ano de eleição municipal deputados da base tem focado a gestão João Campos.

Também aliado da governadora Raquel Lyra, o deputado Antônio Moraes (PP), entendendo que estava devolvendo as críticas feitas por parlamentares do PSB, opositores da gestora tucana, sobre o desligamento das câmeras de segurança durante o Carnaval e mesmo antes deste, em dezembro ainda, alvejou a PCR também.

Na Alepe, Moraes disse que, embora o prefeito do Recife, João Campos (PSB), tivesse dito, à época, que a administração municipal traria para si a responsabilidade pela vigilância eletrônica, o que se vê agora são as câmeras de radares administrados pela PCR desligadas, por falta de licitação para que uma nova empresa assuma o serviço. “Estranho é que não se ouve nenhuma justificativa por parte dos deputados socialistas a respeito.

Pau que dá em Chico, também dá em Francisco”, ironizou Moraes.