Nesta terça-feira, em um informe exclusivo, o Blog de Jamildo informou que a governadora Raquel Lyra pagou mais R$ 58 milhões por Colégio Americano Batista e quitou imóvel.
A oposição na Alepe repercutiu a iniciativa, nos termos abaixo.
Caro Jamildo, É realmente de impressionar a rapidez com que o Governo do Estado desapropriou, logo no início da gestão, o Colégio Americano Batista, sem nem saber exatamente para o que o imóvel seria utilizado.
Tão logo foi anunciado que o imóvel iria a leilão e que havia um grupo interessado em arrematá-lo, o governo apressou-se em desapropriá-lo.
Toda desapropriação tem que atender a algum tipo de interesse público.
Se não sabia nem o que objetivamente iria fazer com o imóvel (como parece que ainda não sabe), qual interesse público motivou a desapropriação?
A governadora só informou à época que a área seria transformada em um “equipamento público estadual de educação”, mas até hoje não anunciou uma utilização efetiva dela.
Parece que depois de desapropriar é que se procurou (ou ainda está procurando) construir uma justificativa.
O fato é que, como seu blog publicou, o terreno já foi praticamente todo pago, custando 80 milhões de reais aos cofres estaduais.
Por mais que o atual governo tenha encontrado as contas do estado organizadas e com dinheiro em caixa, não se justifica gastar esse valor em uma desapropriação cuja urgência, à luz do interesse público, é zero.
Também ficamos sabendo pela imprensa que depois de ter alardeado a desapropriação do Colégio , que iria fechar as portas após a Justiça ter colocado o terreno onde funciona em leilão para pagamento de dívidas trabalhistas e outras de várias naturezas, agora a Congregação Batista da Capunga iniciou a recuperação do prédio antigo da instituição, que tem frente para a Agamenon Magalhães.
A pergunta é inevitável: o que então foi efetivamente desapropriado?
Os prédios construídos no terreno estão fora da desapropriação?
Ou seja, dúvidas que a população pernambucana precisa de respostas.
Waldemar BorgesDeputado Estadual