O deputado Waldemar Borges disse nesta quinta-feira estar querendo entender melhor o que significa “essa concessão administrativa da Compesa que o Governo do Estado está querendo fazer”. “Anunciam que vão fazer uma desestatização, mediante participação privada, e é preciso entender melhor a diferença da desestatização para a privatização porque, a princípio, na privatização se assume o bônus e o ônus, ou seja, o filé e o osso.

Já na desestatização, aparentemente o parceiro privado pega o filé, deixando o osso para o setor público. É preciso aprofundar essa questão”, afirma o deputado.

O parlamentar diz que é preciso entender direitinho essa modelagem para que a população não sofra as consequências disso. “Vamos estar atentos na Assembleia Legislativa a essa questão, chamando todos os envolvidos a discutir o assunto”, diz.

O presidente da Compesa pronunciou-se nesta quinta sobre as mudanças. “Reafirmo que não há intenção nem projeto do Estado de privatizar a Compesa …

A Compesa não irá à leilão.

O que existe, na verdade, é um estudo de concessão dos serviços de distribuição e de saneamento”, afirmou o presidente, nesta quinta.