A sequência de “Nosso Lar”, que em 2010 levou mais de 4 milhões de brasileiros aos cinemas, chega às telonas nesta quinta-feira (25) com números bastante expressivos.

De acordo com levantamento da ABRAPLEX (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex), “Nosso Lar 2” passará em 930 salas, espalhadas por 718 cinemas em todo o Brasil, quase 30% das telas do país.

A sequência de Nosso Lar conta a história de uma cidade astral onde espíritos vão para aprender lições e conhecimentos.

Na trama, André Luiz (Renato Prieto) entra para um grupo de espíritos liderado por Ancieto (Edson Celulari), com a missão de ser mensageiro.

Eles partem para a Terra para acompanhar uma missão que tem o risco de fracassar.

O propósito é ligar o mundo espiritual e a Terra.

O grupo se dedica a cuidar de três pessoas que fazem parte dessa missão, sem saber que são os escolhidos.

Otávio (Felipe de Carolis), um jovem médium que não vem cumprindo com sua missão, Isidoro (Mouhamed Harfouch), um líder de casa espírita e Fernando (Rafael Sieg), um empresário.

Marcos Barros, presidente da associação, comenta que esse é um momento importante para o cinema nacional, com “Minha Irmã e Eu” e “Mamonas Assassinas” entrando na quinta semana de exibição, além das estreias de “Nosso Lar 2” e do infantil “Príncipe Lu e a Lenda do Dragão”.

Com isso, uma parcela ainda maior das telas estarão dedicadas às produções brasileiras. “O primeiro mês de 2024 começou com dois filmes nacionais muito fortes em cartaz e agora o período se encerra com mais dois lançamentos de peso.

Temos visto o cinema nacional performar muito bem nesse início de ano, com títulos que, além do furor inicial, têm uma vida longa.

Na última semana, ‘Minha Irmã e Eu’ foi exibido em mais de 800 salas, enquanto ‘Mamonas Assassinas’ esteve em mais de 400’.

Além das mais de 900 salas de ‘Nosso Lar 2’, há a estimativa de que ‘Príncipe Lu e a Lenda do Dragão’ ocupe cerca de 600 salas.

Não é preciso cota de tela para que filmes nacionais performem bem, mas sim produções de grande apelo de público”, complementa Barros.

Para o porta-voz, o desempenho dos títulos nacionais nesse período é reflexo da qualidade das produções, somada com boa divulgação e assuntos que são de interesse de grande parte dos brasileiros. “Se os três pilares da indústria - distribuidores, produtores e exibidores - forem envolvidos em discussões técnicas e se os filmes em cartaz forem de interesse do grande público, podemos alavancar a produção nacional e chegar a patamares nunca antes vistos.

Mas é preciso que toda a cadeia do audiovisual seja incluída nessa ‘missão’, para que os resultados, de fato, sejam positivos”, finaliza.