O Governo Federal, por meio da Transnordestina Logística SA (TLSA), iniciou as obras dos lotes 4 e 5 da ferrovia Transnordestina no Ceará.

Os 101 km de extensão do trecho, que ligam os municípios de Acopiara, Piquet Carneiro e Quixeramobim, representam um investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão.

A previsão é que sejam criados cerca de 1.300 postos de trabalho diretos e 2.500 indiretos nas cidades da construção.

A ferrovia Transnordestina tem ao todo 1.206 km de extensão em linha principal, atravessando 53 municípios em três estados (Piauí, Ceará e Pernambuco).

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, destacou que a obra representa a transformação da economia do Nordeste, principalmente nos sertões.

Leia Também Terminal da Transnordestina em Suape vai gerar mais de 3 mil postos de trabalho “Com a Transnordestina, vamos dobrar o volume de cargas no Porto do Pecém, e vamos ajudar muito várias cadeias produtivas no interior do Ceará”, afirmou.

Tufi Daher, diretor-presidente da Transnordestina Logística SA (TLSA), prometeu ritmo acelerado das obras nessa fase. “Já em 2025 vamos iniciar o transporte experimental de grãos, trazendo do interior do Piauí até a bacia leiteira em Quixeramobim, Piquet Carneiro.

Nossa previsão é, tão logo a gente finalize, ou até mesmo antes, a chegada no Porto do Pecém, daremos início à finalização do trecho no Piauí”.

A previsão é que a ferrovia entre em operação entre o fim de 2026 e o começo de 2027.

A ferrovia no Ceará terá um total de 608 km e funcionará com três terminais de carga.

Um dos terminais, com foco em grãos, ficará na região entre Iguatu e Quixadá.

A localização dos outros dois – um para combustíveis e outro para fertilizantes – ainda será definida pela empresa.

A previsão é que a ferrovia entre em operação entre o fim de 2026 e o começo de 2027.