O primeiro pagamento do Bolsa Família de 2024 tem início na semana passada com os valores de investimento total e de benefício por residência superiores às médias do ano passado, que já haviam batido recorde na história do programa.

Em janeiro, são R 14,48 bilhões de transferência do Governo Federal para 21,12 milhões de famílias.

O valor médio por lar ficou em R 685,61 neste mês.

Do total de pessoas que recebem o Bolsa Família em janeiro, 32,39 milhões (58,1%) são do sexo feminino.

O percentual é ainda mais relevante ao se considerar as responsáveis familiares: 83,5% são mulheres.

O programa tem ainda 40,69 milhões de pessoas beneficiárias de cor preta ou parda (73%).

A região com o maior número de famílias contempladas e volume de recursos investidos continua sendo o Nordeste.

São quase 9,52 milhões de lares recebendo R 6,49 bilhões, com um benefício médio de R 682,26.

Ao longo do ano passado, o Bolsa Família registrou o maior volume de recursos desde a criação do programa, em 2003: foram R 14,1 bilhões em média, por mês, contra R 7,8 bilhões de 2022.

O valor médio repassado às famílias foi de R 670,36 por mês em 2023, também o maior patamar já alcançado.

Em janeiro, o Benefício Primeira Infância, adicional de R 150 para cada criança de zero a seis, chega a 9,57 milhões de crianças, a partir de um repasse de R 1,36 bilhão.

São ainda R 19,4 milhões para 406,7 mil gestantes, R 23 milhões para 486,3 mil nutrizes e R 703 milhões para 15,25 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos.

Cada integrante desses grupos recebe um adicional de R 50.

Distribuição por região Depois do Nordeste, o Sudeste aparece com 6,3 milhões de famílias, a partir de um repasse de R 4,26 bilhões e de um benefício médio de R 676,78.

O Norte é a região com o maior valor pago por residência: R 721,5.

São 2,62 milhões de famílias, em um investimento do Governo Federal de R 1,89 bilhão.

O Sul tem 1,48 milhão de famílias beneficiadas, em um repasse de R 1 bilhão e valor médio de R 678,13.

Por fim, o Centro-Oeste conta com 1,19 milhão de famílias recebendo um total de quase R 821 milhões.

A transferência média ficou em R 689,44.

São 2,4 milhões de famílias em regra de proteção.

Para elas, o benefício médio é de R 373,07.

A medida permite a permanência no programa de famílias que elevaram a renda para até meio salário mínimo por integrante, de qualquer idade.

Nesses casos, a família recebe, por até dois anos, 50% do valor do benefício a que teria direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.