Em sua primeira visita a uma unidade da Petrobras desde que assumiu seu terceiro mandato à frente da presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do presidente da companhia, Jean Paul Prates, anunciou a retomada da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca, em Pernambuco.
A estatal disse a Abreu e Lima é hoje a mais moderna refinaria do país.
Ampliação da RNEST vai gerar 30 mil empregos durante as obras e 13 milhões de litros de Diesel S10 por dia quando concluída.
Leia Também Em Suape, Lula promete retomar produção de navios no Estaleiro Atlântico Sul ‘A Abreu e Lima é a refinaria da volta por cima’, diz presidente da Petrobras “O primeiro ano (2023) foi um ano de limpar o terreno e de plantar coisas novas, este ano (2024) é o ano da colheita e a primeira árvore frondosa que nós estamos colhendo é recuperação da RNEST”, comemorou Lula.
No discurso bem político, Lula disse que, mais do que ampliar a capacidade de produção da unidade, o evento marcava o retorno dos investimentos da Petrobras em refino, que poderão contribuir, de forma rentável, para tornar o país autossuficiente na produção de combustíveis.
A obra na RNEST, que estará pronta em 2028 e gerará 30 mil empregos diretos e indiretos, ampliará a capacidade da refinaria pernambucana em processamento de petróleo de 100 mil para 260 mil barris por dia e acrescentará mais de 13 milhões de Diesel S10 (de baixo teor de enxofre) por dia à capacidade de produção nacional.
Nos próximos cinco anos, a Petrobras vai investir US$ 17 bilhões (R$ 84 bilhões) em projetos de refino, transporte e comercialização em diversas unidades do Brasil para ampliar sua capacidade de produção de diesel e aumentar gradualmente a oferta de produtos para mercado de baixo carbono.
O presidente Jean Paul Prates destacou o potencial da Abreu e Lima para o futuro. “Essa será a segunda maior refinaria brasileira e a mais moderna e mais nova de todo o continente americano.
Essa é também uma refinaria de adaptação para o futuro.
Vamos começar a fazer diesel com conteúdo renovável, um diesel de origem vegetal.
Essa é a refinaria de 100 anos, que não vai acabar junto com o petróleo.
Petróleo pode acabar, mas a RNEST não acaba”.
Jean lembrou que a refinaria completa 10 anos de operação este ano.