No próximo dia 19 de janeiro, está prevista uma mudança no Comando Militar do Nordeste (CMNE).

O presidente Lula pode aproveitar a troca no CMNE para visitar Escola de Sargentos das Armas (ESA), em implantação em Abreu e Lima.

O evento está sendo organizado pela Presidência da República, conforme agenda obtida pelo Blog de Jamildo.

Trata-se de um projeto de Estado para as Forças Armadas e a escolha de Pernambuco foi definida ainda em 2021, na gestão Paulo Câmara, antes das eleições nacionais.

O ex-presidente Bolsonaro não participou da decisão, embora tenha participado do lançamento da pedra fundamental, em Abreu e Lima, acompanhado do então candidato ao governo Anderson Ferreira.

No começo do ano, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, comentou o projeto em uma entrevista exclusiva ao Blog de Jamildo. “Essa história de que não saiu (de Pernambuco) porque eu sou ministro não é verdade.

Não saiu porque o Exército, que estuda isso há muitos anos, chegou à conclusão de que o melhor é Pernambuco, o melhor para até responder uma pergunta anterior é uma forma de você corrigir distorções dos nossos sistemas federativo que o sul é sempre o centro de oportunidades para todos os jovens do Brasil”, afirmou. “Por isso que nós estamos levando o ITA para o Ceará, nós estamos reforçando a área de pesquisa as forças armadas tá ajudando com o CEITEC que está se instalando em Salvador, na base aérea, nós estamos trabalhando para vencer essa resistência dentro do estado de Pernambuco para que a escola de sargentos fique no estado de Pernambuco”. “É como se fosse a AMAN que existe no Rio de Janeiro, a escola da Força Aérea de Pirassununga em São Paulo ou outras escolas militares que estão espalhadas pelo sul do Brasil, pela primeira vez surja no Nordeste.

E o escolhido foi Pernambuco.

Evidentemente que essas dificuldades apresentadas aí têm nos trazido dificuldades, mas nós estamos tentando e se Deus quiser isso tudo vai ser resolvido”.

Redução da área desmatada em busca de acordo Antes, no final de dezembro, o general do Exército Joarez, indicado diretamente pelo Ministro da Defesa José Múcio Monteiro para cuidar da implantação da Escola de Sargentos do Exército em Pernambuco (ESA), em entrevista exclusiva ao Blog de Jamildo, revelou que as Forças Armadas aceitaram realizar novas mudanças no projeto original, reduzindo a necessidade de supressão vegetal, mas que as essas mudanças representam um limite, que se ultrapassado significará a perda do empreendimento em Pernambuco.

O general observou que uma das vantagens da ESA é que ela vai criar desenvolvimento e ficar por muitos anos. “Discutir os aspectos dos benefícios econômicos e sociais são importantes, eles são inquestionáveis, pois agregam valor à região de Abreu e Lima.

Não há desacerto aqui, todos sabem que a localidade escolhida pode ser um polo de desenvolvimento”, afirmou. “O complexo é um empreendimento extremamente positivo porque vai operar no ambiente educacional.

Não é como uma fábrica, que traz benefício, mas não tem garantia de permanência.

Só fica enquanto tiver lucros (como benefícios fiscais).

A Escola de Sargentos é permanente”, frisa.

O militar cita que a área da APA em questão só esta preservada até hoje porque está sob os cuidados das Forças Armadas. “Um dos principais benefícios da ESA é a permanência do Exército.

A área preservada que temos hoje está nas mãos do Exército, enquanto existem outras áreas dentro da mesma APA que não foram preservadas ao longo dos anos.

Foi o caso da cidade de Araçoiaba e Chã de Cruz, foi o caso dos condomínios horizontais de Aldeia”, citou.