O Censo 2022 mostrou que Pernambuco tem uma população predominantemente parda, com 55,27% do total.
Em segundo lugar, 33,6% se identificaram como brancos, 10,4% como pretos, 0,92% como indígenas e 0,15% como amarelos.
Os números mostram que Pernambuco seguiu a tendência observada nos demais estados do país ao registrar redução no percentual de moradores autodeclarados brancos.
No Censo 2010, eles compunham 36,67% da população.
Por outro lado, houve crescimento entre a população preta, que, no censo anterior, totalizava 6,49% dos pernambucanos.
A variação, em números absolutos, da população pernambucana foi de 3%, mas o crescimento foi de 74,8% entre os indígenas, 59% entre os pretos e de 2,9% entre os pardos.
Por outro lado, houve uma queda de 5,6% entre a população branca e uma variação negativa de 83,9% entre a população amarela.
Entre as cidades pernambucanas, Frei Miguelinho, no Agreste, é a que tem a maior proporção de pessoas brancas (54,34%).
Este também foi o município onde havia apenas 2,23% do total dos habitantes pretos, o menor percentual do estado.
Mirandiba, no Sertão, foi o local com mais pessoas pretas: 21,14% da população.
Carnaubeira da Penha, no Sertão, é a cidade com a maior proporção de indígenas (77,11%).
A cidade também é a que tem menos pessoas brancas (4,08%) e menos pardas (15,61%) de Pernambuco.
Em Salgadinho, Belém de Maria e Barra de Guabiraba, no Agreste, e em Chã de Alegria, na Zona da Mata, nenhum habitante se declarou indígena.
Manari, no Sertão, é a cidade com a maior proporção de pardos (78,05%).
O Recife tem o maior número absoluto de pessoas amarelas (2.703) e Granito, no Sertão, tem a maior proporção (0,44%).
O Censo 2022 mostrou que a população de Pernambuco está se tornando cada vez mais diversa, com o crescimento da população preta e indígena.
As mulheres pardas são o maior grupo por sexo e idade entre os pernambucanos.