Estudantes autistas do curso de psicologia da UFPE foram vítimas de capacitismo.

Mensagens discriminatórias foram encontradas em banheiro feminino do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH).

As mensagens, escritas em letras garrafais, diziam “Autista Psicólogo é ridículo!”, “Autista nesse curso é ridículo”, “fora autista”, “Ninguém quer ser atendido por um autista”.

O vereador Marco Aurélio Filho, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal do Recife, denunciou o caso e pediu investigação à reitoria da UFPE. “Capacitismo é crime!

Não podemos ser coniventes com isso”, disse o vereador.

O capacitismo é o preconceito contra pessoas com deficiência. É a ideia de que pessoas com deficiência são inferiores àquelas sem deficiência, tratadas como anormais, incapazes.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) define o capacitismo como crime.

Para o vereador, o caso da UFPE é um exemplo de como o capacitismo ainda é um problema no Brasil. “É importante que as instituições de ensino e a sociedade em geral promovam a conscientização sobre esse tema para combater a discriminação contra pessoas com deficiência”.