Sem alarde, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu abrir um processo de auditoria especial no Instituto de Pesquisas Agronômicas (IPA), autarquia estadual presidida pelo ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB), aliado de primeira hora da governadora Raquel Lyra (PSDB).

A denúncia partiu do deputado estadual Waldemar Borges (PSB), que questionou o Processo de Inexigibilidade 001/2023, referente ao Processo Licitatório 015/2023.

A contratação era para “hotel com infraestrutura, capacidade, acomodações e refeições, visando a realização de reunião anual de análise e fechamento do exercício de 2023 e planejamento para o exercício de 2024 - com o corpo técnico e colaboradores do Instituto de Pesquisas Agronômicas no total de 600 participantes a ser realizado nos dias 12 e 13 de dezembro de 2023”.

O custo tinha ficado em R$ 610 mil pelos dois dias.

O próprio IPA, após a repercussão negativa da contratação na mídia, recuou da contratação, suspendendo o gasto.

Apesar da medida, o TCE não decidiu arquivar a investigação.

O relator, conselheiro Carlos Neves, decidiu pela “formalização de auditoria especial para que a DEX proceda à análise do Processo de Inexigibilidade 001/2023”.

O presidente do IPA, Joaquim Neto, é ex-prefeito de Gravatá e já declarou ter intenção de voltar à Prefeitura em 2024.

Na ocasião, deve disputar com o Padre Joselito (PSB), aliado de primeira hora do deputado Waldemar Borges.

Fica aberto o espaço, caso queira prestar esclarecimentos, ao IPA.