Em entrevista exclusiva ao Blog de Jamildo, o deputado estadual Alberto Feitosa disse que está em um processo de separação litigiosa com a ex-esposa, Adriana Vasconcelos, filha do ex-senador José Jorge Vasconcelos, há oito anos e que o único objetivo dela parece ser agora atingi-lo politicamente.
Adriana denunciou Feitosa por violência patrimonial, alegando que ele invadiu uma casa que seria dela em um condomínio localizado em Muro Alto, no litoral Sul de Pernambuco.
A Justiça expediu medida protetiva contra o deputado.
O parlamentar, por sua vez, afirma que, a rigor, ele é que é vítima de violência patrimonial.
Segue abaixo algumas das principais argumentações e falas. “Estou separado há oito anos.
Não trato com ela nada pelo telefone.
Nosso último contato ocorreu há cerca de um ano, na festa de aniversário de uma sobrinha, em que ela compareceu.
Não passou de um oi” “Como se pode alegar que sofre violência patrimonial se ela mesmo administra as pensões que eu pago para as minhas filhas, de 30%, sendo 15% para cada uma, mesmo elas já sendo maiores?
Ela recebe (com estas pensões) mais do que 90% dos brasileiros, ela administra, eu nunca questionei a forma que gasta, se estiver com as mneninas para mim tudo bem” “Quem pode alegar que ela pratica violência patrimonial sou eu, uma vez que ela morava no parque da Jaqueira e vendeu de forma fraudulenta.
O apartamento foi adquirido durante nossa união estável e não podia ser desmembrado do processo.
Ela arrumou um comprador, mas não disse a ele do processo litigioso, vendeu de forma fraudulenta.
Como o juiz havia proibido a venda dos imóveis até o desfecho da separação, e como ela já era divorciada do pai de Felipe, seu primeiro casamento, usou uma certidão anterior para vender e não partilhar o dinheiro da venda, mesmo com o juiz já tendo dito da vedação” “No caso do imóvel da praia, eu estou no Recife e encontro um corretor que me informa que ela iria vender a casa da praia.
Vi até um vídeo de um corretor no imóvel, oferecendo a casa à venda.
Como o apartamento que eu morava era alugado, com tudo, (devolvi) vou morar na praia (e impedir a venda).
Adriana é um privilegiada.
Quando me separei, deixei cada filho com uma casa, deixei um carro blindado para ela, criei e deixei duas empresas para ela.
Não posso viver à merce da vontade de Adriana.
Repito, quem está vivendo violência patrimoninal sou eu.
Além disto, ela só está pensando em me atingir politicamente, ao sair da vara cívil para a área criminal.
Hoje, o melhor caminho para mim é a Justiça, onde todas as ações me foram favoráveis” Adriana Vasconcelos De acordo com a assessoria de Adriana Vasconcelos, ela hoje estaria desempregada e usava o aluguel para custeio.
Também disse que podia dispor do bem da praia porque foi recebida como antecipação de herança, feita pelo pai. “Neste caso, os patrimônios não se comunicam”.
Entenda o caso Adriana solicitou medida protetiva contra Feitosa, com base em uma denúncia apresentada por ela no dia 30 de novembro.
Segundo a defesa da vítima, o deputado teria invadido o condomínio no dia 22 de novembro, acompanhado de seguranças, fornecendo um nome fictício na portaria e informando que visitaria outra unidade habitacional.
A defesa dela relata que, “aproveitando-se de um defeito na fechadura de uma das portas, [Alberto Feitosa] invadiu-a e retirou os pertences da requerente de lá, o que restou registrado no livro de ocorrências do condomínio”.
A vítima não estava no local no momento do ocorrido.
A ex-mulher diz, ainda, que o deputado teria notificado o condomínio de que aquela seria sua residência oficial.
O Condomínio Narguilé Beach Club teria solicitado ao parlamentar um documento que comprovasse a propriedade, mas o parlamentar não o teria entregue.
O imóvel em questão ficou pronto após a separação do casal, que ocorreu em 2015, e faz parte de um processo de partilha em disputa na Justiça.
De acordo com Adriana, o deputado continua ocupando o imóvel até hoje.
A defesa diz que ela está “temerosa em retornar para o seu imóvel”.