O superintendente estadual do Banco do Nordeste para o estado de Pernambuco, Pedro Ermírio de Almeida Filho, destacou a importância estratégica do financiamento do BNB aos aeroportos para o desenvolvimento regional. “O investimento do Banco do Nordeste nesse projeto de expansão do Aeroporto Internacional do Recife é um reflexo do nosso compromisso em fortalecer a infraestrutura na Região Nordeste.

A conclusão desta expansão contribui para a modernização do aeroporto, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico local, fomentando o turismo e gerando oportunidades de negócios”, destacou. “Para ampliar o turismo e garantir que o Estado possa crescer, precisamos de infraestrutura.

E a ampliação do Aeroporto Internacional do Recife permite que possamos captar novos voos internacionais e oferecer muito mais conforto para aqueles que já funcionam nacionalmente.

Temos um hub para o Nordeste e para o Brasil e, agora, oferecemos um aeroporto de altíssima qualidade, para garantir melhor trânsito para dentro e para fora do país.

Para 2024, a gente prevê um crescimento de 20,2% do turismo na alta temporada em comparação ao ano passado.

Isso deverá resultar em uma receita de R$ 2,4 bilhões, um aumento de R$ 400 milhões em relação à temporada de 2022-2023”, disse Raquel Lyra.

O secretário de Turismo e Lazer do Estado, Daniel Coelho, disse que a conclusão da obra acontece em um momento de aumento na movimentação de turistas no Estado. “A ampliação do Aeroporto dos Guararapes consolida Pernambuco como o maior hub de turismo e negócios do Nordeste, e um dos maiores do Brasil.

Pernambuco está na moda, superando todas as expectativas e indicando um potencial de crescimento muito alto”, afirmou.

O Aeroporto Internacional do Recife celebrou nesta terça, 12, a inauguração de sua expansão, que assegura aumento de sua capacidade operacional em mais de 60%.

As obras de ampliação e modernização contaram com financiamento de cerca de R 509 milhões, provenientes do Banco do Nordeste (BNB), ao grupo Aena Internacional de Desarrollo, que administra o aeroporto.

Obra envolveu mais de 1500 empregados De acordo com o grupo Aena, mais de 1.500 funcionários foram envolvidos nos serviços de recuperação e modernização, e a expectativa é de que o aumento do volume de passageiros gere aumento significativo de empregos permanentes.

Entre as principais benfeitorias estão a ampliação do embarque remoto para dois mil m² e dois novos portões e a a edificação de instalações mais inclusivas para pessoas com mobilidade reduzida.

A reforma incluiu ainda modernização das esteiras de bagagem, escadas rolantes e carrosséis de devolução de bagagem, novo mix de lojas, serviços, restaurantes e cafés, além da construção de sete novos hangares mais amplos, modernos e funcionais.

Nos seis aeroportos que administra no Nordeste, a concessionária já investiu R 1,4 bilhão em obras estruturais.

Além deste valor, cerca de R 500 milhões foram aportados em sistemas, equipamentos e novas manutenções.

Entre os aeroportos da região, a Aena já inaugurou os Aeroportos de Maceió, Juazeiro do Norte e Campina Grande, estando os de João Pessoa e Aracaju em fase final de obras.

Operações no Nordeste As obras decorrem de operação de crédito total da ordem de R 1,8 bilhão, da qual participa também o BNDES, destinada à reforma e ampliação dos aeroportos do chamado Bloco Nordeste, que inclui, além de Recife, Maceió (AL), Aracaju (SE), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB).

O aeroporto do Recife recebeu a maior fatia dos valores providos pelo BNB.

Os créditos foram concedidos por meio do Programa de Financiamento à Infraestrutura Complementar da Região Nordeste (Proinfra) e contam com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).