O brasileiro termina 2023 mais otimista em relação ao próximo ano e à evolução do país nos últimos doze meses.
A mais recente pesquisa RADAR FEBRABAN mostra que quase seis em cada dez entrevistados (59%) acreditam que o Brasil vai melhorar em 2024, quatro pontos a mais que no mesmo período de 2022.
A pesquisa também mostra que a avaliação dos brasileiros sobre a situação atual do país é mais positiva.
Cerca de metade (49%) dos brasileiros acredita que o país está melhor do que no ano passado, maior percentual da série histórica no intervalo de 12 meses.
Leia Também Geração de empregos é prioridade para brasileiros do Nordeste em 2024, aponta pesquisa Em relação à sua vida e da família em 2024, a perspectiva de melhora é elevada (74%), mesmo número de dezembro/2022.
Os resultados da pesquisa indicam que o brasileiro está mais otimista com o futuro do país e de sua vida pessoal.
Isso pode ser um reflexo da melhora da economia, da redução da inflação e da expectativa de que o governo Lula continue a tomar medidas para melhorar a vida dos brasileiros.
DESEJOS DOS BRASILEIROS Comprar imóvel (31%), aplicar em investimentos bancários (poupança: 19%; outros: 25%) e reformar a casa (21%) mantêm-se, ao longo do ano, como os principais itens no quadro aspiracional da população.
Mas, ao longo do ano ocorreram as seguintes variações: O intuito de aplicar em outros investimentos bancários fora a poupança subiu cinco pontos no período (de 20% para 25%); Fazer cursos e melhorar a educação subiu quatro pontos (de 12% para 16%); A vontade de viajar subiu três pontos (de 12% para 15%); O desejo de comprar carro também variou três pontos (de 8% para 11%); Comprar eletrodomésticos e/ou eletrônicos foi de 4% para 8%.
PRIORIDADES DA POPULAÇÃO Pela primeira vez na série histórica do RADAR, Emprego e Renda assumiu o topo do ranking de prioridades da população para a atuação do Governo Federal.
Emprego e Renda: mais do que dobra entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023, indo de 15% para 32%; Saúde: apesar do aumento de nove pontos entre o final do ano passado (17%) e o momento atual (26%), essa área recua para a segunda colocação, nesse período, agenda de prioridades; Educação: a citação a essa área cai de 20% para 12% ao longo do ano, registrando o movimento mais expressivo; Fome e Pobreza: juntamente com Educação também apresentou queda de oito pontos, saindo de 14% em dezembro/2022 para 6% agora; Segurança: manteve o patamar de dezembro de 2022 (6%); Inflação e Custo de Vida: saiu da casa de dois dígitos (13%) para 6%, nos últimos 12 meses; Meio ambiente: subiu de 2% para 4%, sendo o maior percentual obtido no referido período; Corrupção: outro item que saiu da casa dos 2 dígitos (10%), caindo para 3% na atual rodada; Reforma Tributária, Infraestrutura e Políticas de Incentivo ao crédito comparecem com 1%.