A partir da bombástica entrevista do deputado estadual Alberto Feitosa ao blog de Jamildo, em torno da crise entre os poderes e a votação do orçamento do Estado para 2024, outros parlamentares acrescentaram novos detalhes da quebra de braço entre o Legislativo e o Executivo.

De acordo com essas fontes, a recente aprovação de uma emenda antecipando em dois anos o mandato da mesa diretora da Alepe pode ser inserida no mesmo contexto.

De que forma? “Raquel Lyra (depois de ver o nome de Antônio Moraes ter sido preterido por Álvaro Porto) tentou criar um poder paralelo na Casa.

Os pedidos dos prefeitos eram despachados por Álvaro Porto e nada.

Quando eles pediam a Antônio Moraes eram atendidos”, explica a fonte, ajudando a entender o movimento exótico de antecipação. “Desta forma, o governo queria interferir de forma indireta na votação do próximo biênio.

Ai veio o recado da casa, de que as coisas continuam do jeito que esta (com Álvaro no comando da Alepe)”, complementa a fonte. “Outra forma de interferência tem sido chamar os prefeitos e negociar sem os parlamentares. É no mínimo uma descortesia com essas bases dos parlamentares.

Há notícia de que o governo chega a oferecer partido, sem ouvir o parlamentar majoritário na cidade” Até mesmo a indicação de um novo comando para o PSDB no Estado está no meio desta quebra de braço entre os caciques, com a indicação do empresário Fred Loyo por Raquel.

Como se sabe, Álvaro Porto entrou no PSDB para apoiar a tucana. “As lideranças devem procurar Eduardo Leite ou mesmo Bruno Araujo, que é o presidente da federação.

Quantos votos Loyo tem na casa?

Ela escanteou Armando Monteiro, Álvaro Porto e vive escanteando Debora Almeida e Izaias Régis.

Foram os quatro pilares que ajudaram a elegê-la”, observa um parlamentar.