A governadora Raquel Lyra (PSDB) participou de evento no Espaço Ciência, em Olinda, para celebrar o retorno do Programa Cisternas.
Ao lado do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, a gestora celebrou a destinação de R$ 61 milhões para a construção de cisternas no Estado, com água para consumo e produção.
O governo federal, por meio do ministério, anunciou recursos no valor de R$ 497 milhões para a iniciativa.
O programa prevê a construção de cisternas de primeira água, barragens subterrâneas e outras infraestruturas de abastecimento de água para famílias rurais de baixa renda do semiárido brasileiro.
A ação é importante para garantir o acesso à água potável e para a promoção da segurança alimentar e nutricional.
O semiárido brasileiro é uma região de clima seco, com escassez de água.
As cisternas permitem que as famílias tenham acesso à água para consumo humano, para a produção de alimentos e para a criação de animais. “Nós temos que ter urgência em garantir a infraestrutura adequada para que a população possa viver onde ela tem suas raízes, sobretudo em zonas rurais que ainda não têm acesso à água.
O Programa Cisternas anuncia R$ 61 milhões para fazer cisternas de primeira água, barragens subterrâneas, que se somam a uma série de investimentos que estão em execução no Estado, como a Adutora do Agreste.
Quero agradecer ao ministro Wellington Dias e ao presidente Lula pelas parcerias que eles têm feito com o Governo de Pernambuco”, destacou a governadora Raquel Lyra.
Através de articulação da gestora estadual, nos últimos meses Pernambuco também conquistou a garantia de outras ações para o interior, como o montante de R$ 300 milhões através do Projeto Sertão Vivo, para ampliar a capacidade de produção da agricultura familiar e o acesso à água de cerca de 75 mil famílias.
No quesito política de combate à fome, a gestão estadual está realizando a entrega de Cozinhas Comunitárias em diversos municípios.
Durante o evento, o ministro Wellington Dias ressaltou a importância da retomada de parcerias para a execução de cisternas, esta importante ferramenta de promoção da segurança alimentar e nutricional no semiárido.
Leia Também Emenda pela antecipação da reeleição de Álvaro Porto foi aprovada em viagem de aliado de Raquel Lyra ao Vaticano “A cisterna, essa tecnologia social, serve tanto para consumo humano quanto para a produção. É uma garantia de chegar onde não há outra alternativa.
Então agora retomamos o programa já liberando R$ 497 milhões em uma parceria com a Fundação Banco do Brasil e também com o BNDES.
O objetivo é alcançar mais de 61 mil novas cisternas para o Brasil”, registrou.
O membro da coordenação executiva da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), Cícero Félix, festejou o retorno da iniciativa. “A cisterna traz conhecimento, dignidade e independência.
A volta deste programa significa a continuação da trajetória de conquista de liberdade para os povos brasileiros”, disse Cícero Félix.