O empresário Ricardo Alban tomou posse, em Brasília, no cargo de presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Ele foi eleito em 3 de maio deste ano, em votação unânime, na chapa que tem o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, em uma das vice-presidências, além de cinco vice-presidentes executivos, cada um representando uma região do país.

A nova diretoria assume a gestão da maior representação da indústria brasileira para o período de 2023-2027.

O evento contou com a participação do vice-presidente do País e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) desde 2014, Alban substitui o empresário mineiro Robson Braga de Andrade, que comandava a CNI desde novembro de 2010.

Para seu mandato, o novo presidente afirmou que a prioridade será a defesa da retomada do protagonismo da indústria como motor do desenvolvimento econômico e social do Brasil. “O momento atual é propício para promovermos a chamada neoindustrialização.

A revolução tecnológica em curso e a necessária descarbonização da economia são janelas de oportunidades que devem ser aproveitadas pelo Brasil.

Para isso, precisamos de capacidade em inovação, em pesquisa e desenvolvimento, para absorvermos e desenvolvermos tecnologias para que o país cresça, crie empregos, amplie sua presença no comércio mundial e reduza as desigualdades sociais”, disse Alban.

Ricardo Alban agradeceu a Robson Andrade pelo processo tranquilo de transição e disse que contará com a contribuição de cada um dos diretores eleitos para sua gestão à frente da CNI. “Vou precisar de cada um de vocês.

Juntos podemos fazer sempre mais.

Vocês vão ouvir falar muito a palavra cumplicidade.

Vou dar o melhor de mim e só vou conseguir isso se tiver o melhor de vocês.

Vamos valorizar as convergências e administrar as divergências”, destacou Alban.

Estiveram presentes também 150 deputados federais, 20 senadores, 10 ministros do Executivo, 16 ministros do Judiciário, quatro governadores, além da delegação de 60 diretores e executivos do Sistema FIEPE.