Na terça-feira, sempre com exclusividade, o blog de Jamildo revelou que a deputada do PT Rosa Amorim havia virado alvo em Pernambuco por defender as ações do grupo islâmico Hamas contra Israel.

As ações do Hamas causaram choque tão grande em israelenses que seus próprios alicerces estão sendo questionados: seu Exército, seus serviços de inteligência e seu governo.

Com pretensões eleitorais em Caruaru, onde pode ser lançada candidata a prefeita em 2024, a deputada decidiu recuar e pediu desculpas mesmo sem usar a palavra tão nobre.

Mais de uma centena de israelenses estão sob o comando do Hamas - SOUTH FIRST RESPONDERS / AFP Veja a Nota de Retratação, enviada ao Blog de Jamildo A resistência do povo palestino diante da violência do Estado de Israel nas últimas décadas é um tema muito sensível para mim.

Depois de todas as mentiras e manipulações envolvendo o meu nome, estou vindo a público esclarecer alguns elementos.

No calor do momento, eu não tinha a dimensão da ação do Hamas contra civis em Israel.

Por isso, me manifesto contra essa ofensiva que vitima civis, que nada tem a ver com as tensões militares.

Condeno esses ataques e me solidarizo com as famílias das vítimas.

O sacrifício de civis é a consequência mais triste do conflito.

A política do Estado de Israel, que avança sobre o território e massacra dia a dia o povo palestino nas últimas décadas, está na raiz dos últimos acontecimentos.

Os ataques de sábado não podem justificar uma escalada de violência, que amplia a insegurança e ameaça vidas de israelenses e, sobretudo, de palestinos.

Mantenho minha posição solidária e humanista em relação ao povo palestino, que sofre há quase 80 anos com a perda do seu território e se encontra encurralado na Faixa de Gaza enquanto o conflito aumenta.

Espero que a comunidade internacional atue com agilidade para cessar com a violação de direitos decorrente do conflito, que vitima hoje, principalmente, mulheres e crianças, tanto israelitas, quanto palestinos. É necessário um cessar-fogo e o cumprimento das resoluções da ONU por Israel.

Só haverá paz com a efetivação do direito do povo palestino a um Estado soberano e independente.

O conflito entre Israel e Palestina é uma das questões mais complexas da geopolítica dos dias de hoje, e por isso, não existem soluções fáceis.

Contudo, finalizo reforçando que a minha posição é em defesa da paz.

Rosa Amorim, deputada estadual Joel da Harpa fez carga sobre vídeo de Rosa Amorim: ‘Absurdo uma deputada apoiar atos terroristas’ “Nenhuma guerra ou ato terrorista pode ser apoiado, seja por qual motivo for” reclamoue o deputado Joel da Harpa (PL).

O parlamentar se disse assustado com as colocações da deputada estadual Rosa Amorim (PT) que divulgou um vídeo em suas redes sociais apoiando a Palestina, após o ataque terrorista do último sábado (7), em que o Hamas (grupo palestino localizado na Faixa de Gaza) ter lançado um ataque surpresa contra várias cidades de Israel. “É um absurdo!

Não é uma questão de distorção da mídia.

Milhares de pessoas perderam suas vidas, crianças vão crescer orfãs de pai e mãe, a paz mundial está em risco.

Nunca a guerra pode ser apoiada”, disse Joel. “Se há opressão sofrida pelos palestinos, por parte do próprio Israel com o apoio dos Estados Unidos, se a resistência é um direito garantido pela ONU, não necessariamente a ofensiva seria a solução”. “Ela foi bastante infeliz em suas colocações, enquanto parlamentar.

Além de não ser uma pauta para tratarmos numa casa séria como a Assembleia Legislativa de Pernambuco”, afirmou.

Ameaça de processo por pastor ligado a políticos O grupo conservador Movimento Cristão Fé Cidadã decidiu ingressar com uma representação contra a deputada estadual Rosa Amorim (PT) após a petista publicar um vídeo defendendo ações do grupo terrorista Hamas contra Israel.

Segundo o advogado e pastor presbiteriano Roberval Góis, um dos líderes do movimento, o grupo também avalia acionar a Justiça contra a deputada. É terrorismo ou não é?

O Hamas é uma organização nacionalista e islamista que surgiu na Palestina na década de 19801.

A organização possui um braço armado, mas também atua politicamente e realiza trabalhos sociais1.

No entanto, a classificação do Hamas como um “movimento terrorista” é objeto de debate internacional.

Alguns países e organizações, como Israel, Estados Unidos e a União Europeia, consideram o Hamas uma organização terrorista.

Por outro lado, outras nações, como Rússia e Egito, não classificam o Hamas como tal. É importante notar que a terminologia usada para descrever grupos como o Hamas pode ser influenciada por fatores políticos e é frequentemente objeto de controvérsia.

Portanto, a classificação do Hamas como um “movimento terrorista” pode variar dependendo da fonte.