A empresa Movecta, anteriormente conhecida como Localfrio e um dos principais operadores logísticos do Brasil, com operações em Suape, celebra seu 70º aniversário com uma nova marca e um plano de crescimento que inclui investimentos de pelo menos R$ 100 milhões nos próximos três anos.

A empresa tem como objetivo se juntar ao clube de empresas com faturamento anual superior a R$1 bilhão.

A Movecta é o único operador logístico com terminais alfandegados nos principais hubs marítimos de comércio exterior no país, incluindo Santos, Suape e Itajaí.

No porto de Suape, a empresa é líder em cargas de projeto para grandes parques eólicos do Norte e Nordeste.

Leia Também Um novo terminal portuário para o desenvolvimento socioeconômico de Pernambuco No começo, o negócio original era centrado na logística de cadeia fria, que deu nome a empersa.

Hoje as operações são muito mais diversificadas e atendem diferentes setores da economia. “A nova marca expressa a nossa proposta de valor de oferecer uma solução completa logística do porto à porta dos clientes”, informa ao Blog de Jamildo Rodrigo Casado, CEO e presidente da Movecta.

Leia Também Petrobras retoma obras da Refinaria Abreu e Lima e promete gerar 30 mil empregos diretos e indiretos A logística de cadeia fria é um segmento da logística que lida com a gestão e transporte de mercadorias sensíveis à temperatura, que podem estragar ou perder a validade rapidamente em condições não controladas1.

Isso inclui produtos como alimentos, medicamentos e outros itens que precisam ser mantidos em temperaturas específicas durante o armazenamento e transporte. “As operações do terminal alfandegado no Porto de Suape são extremamente relevantes e estratégicas para esse novo ciclo da companhia.

Atuamos em Suape há 13 anos e sempre acreditando no potencial enorme que esse hub marítimo oferece à região e ao País.

Temos feito vultosos investimentos ao longo dos anos nessa operação, seja em melhorias de infraestrutura, ampliação da operação ou até mesmo em projetos sociais no Estado.

Continuaremos investindo em Pernambuco para contribuir cada vez mais com o desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda”, disse ao blog.

A Movecta também atua em Suape com transporte e armazenamento de componentes eólicos e painéis solares.

A unidade é especializada na gestão logística de cargas e projetos especiais e vem registrado maior demanda por projetos de energia limpa. “É um tipo de serviço altamente especializado e que requer atendimento técnico e qualificado.

Temos uma equipe totalmente treinada e dedica a essa operação”, afirmou.

Segundo a organização, a empresa está em um momento de forte expansão dos negócios.

Em 2020, a Movecta faturou R$ 319 milhões e espera superar a marca dos R$ 700 milhões este ano.

Para apoiar esse crescimento, a empresa planeja investir de 4% a 5% da receita líquida anual na operação nos próximos três anos. “O que pode superar os R$ 100 milhões nos próximos três anos.

Estamos com a operação eficiente, com o caixa saudável e com apetite para crescer”, aponta Casado. “Vamos mais que dobrar o tamanho da companhia, o que cria as condições para buscarmos a marca de R$ 1 bilhão de faturamento nos próximos ciclos”.

No porto de Suape, a Movecta detém a liderança de cargas de projeto para grandes parques eólicos do Norte e Nordeste - Localfrio/Divulgação A estratégia da Movecta é focada na oferta de soluções logísticas seguras para operações de alta complexidade, ganho de produtividade, aumento da eficiência operacional, diversificação geográfica e uma maior atenção à gestão de serviços.

A empresa continua buscando formas de expandir sua oferta de valor para os clientes em segmentos estratégicos, como químico, fármaco, cadeia fria, bebidas, bens de consumo, eletrônicos e energia renovável. “Hoje somos a única empresa com presença relevante nos portos de Santos, Itajaí e Suape e vamos continuar buscando formas de expandir nossa oferta de valor para os clientes de segmentos estratégicos, tais como químico, fármaco, cadeia fria, bebidas, bens de consumo, eletrônicos, energia renovável, entre outros” diz Casado.

Necessidade de investimentos elevados A logística de cadeia fria enfrenta desafios únicos, incluindo a necessidade de manter atmosferas controladas e proteger a continuidade da cadeia de frio, o que pode exigir maiores investimentos tanto em armazéns quanto em veículos industriais1.

Além disso, é necessário um controle rigoroso dos processos, incluindo a temperatura, rastreabilidade e movimentos de estoque1.

As empresas que operam na cadeia fria precisam investir em infraestrutura e equipamentos específicos, treinamento e capacitação das equipes operacionais, controle de qualidade assegurada (certificações e protocolos), para poder atender ao padrão de serviços da cadeia fria exigido pelo mercado2.

A logística de cadeia fria é uma parte crucial da cadeia de suprimentos que garante que os produtos sensíveis à temperatura sejam armazenados e transportados nas condições corretas para preservar sua qualidade e segurança.