A deputada estadual Rosa Amorim, do PT, que está sendo estimulada a sair candidata a prefeita em Caruaru, virou alvo de conservadores depois de ir para as redes sociais e defender as ações do grupo Hamas contra Israel.
Integrante no Recife do chamado “Ocupe Estelita”, Rosa Amorim chamou as ações do Hamas de resistência. “A resistência é um direito garantido pela ONU e é isso que os palestinos estão fazendo.
A ofensiva do Hamas é uma resposta” Desde a eclosão da guerra, os conservadores estão criticando o movimento.
Nesta segunda, a pernambucana Clarissa Tércio chegou a sugerir que Lula mandasse brasileiros combater ao lado de Israel.
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O prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) já tinha anunciado em junho a reforma, mas não anunciou o prazo para entrega do novo equipamento de saúde”. “Lamento a falta de diálogo com a população e os trabalhadores da unidade.
A questão é que não somos contra novos e melhores equipamentos, mas ninguém foi devidamente comunicado e a UPA está sendo fechada na surdina.
Os serviços que receberão os novos pacientes dão conta de ter mais gente para atender?
Para onde vão os servidores e trabalhadores terceirizados, e os empregos indiretos gerados pelo funcionamento dessa UPA?”, questionou a parlamentar.
Rosa Amorim viveu no bairro do Salgado durante boa parte da infância.
Absurdo uma deputada apoiar atos terroristas, diz Joel da Harpa sobre vídeo de Rosa Amorim “Nenhuma guerra ou ato terrorista pode ser apoiado, seja por qual motivo for” reclamoue o deputado Joel da Harpa (PL).
O parlamentar se disse assustado com as colocações da deputada estadual Rosa Amorim (PT) que divulgou um vídeo em suas redes sociais apoiando a Palestina, após o ataque terrorista do último sábado (7), em que o Hamas (grupo palestino localizado na Faixa de Gaza) ter lançado um ataque surpresa contra várias cidades de Israel. “É um absurdo!
Não é uma questão de distorção da mídia.
Milhares de pessoas perderam suas vidas, crianças vão crescer orfãs de pai e mãe, a paz mundial está em risco.
Nunca a guerra pode ser apoiada”, disse Joel. “Se há opressão sofrida pelos palestinos, por parte do próprio Israel com o apoio dos Estados Unidos, se a resistência é um direito garantido pela ONU, não necessariamente a ofensiva seria a solução”. “Ela foi bastante infeliz em suas colocações, enquanto parlamentar.
Além de não ser uma pauta para tratarmos numa casa séria como a Assembleia Legislativa de Pernambuco”, afirmou.
DEPUTADA SE RETRATA Após a pressão dos conservadores e a possibilidade de abertura de um processo de disciplinar na Alepe, a deputada Rosa Amorim enviou uma nota de retratação ao Blog de Jamildo.
No texto, a parlamentar afirma que as declarações polêmicas que fez no vídeo viral se deram “no calor do momento”, quando ela “não tinha a dimensão da ação do Hamas contra civis em Israel”.
Na mesma nota, a parlamentar, agora, diz condenar esses ataques e se solidarizar com as famílias das vítimas.
Leia a íntegra da nota abaixo: “A resistência do povo palestino diante da violência do Estado de Israel nas últimas décadas é um tema muito sensível para mim.
Depois de todas as mentiras e manipulações envolvendo o meu nome, estou vindo a público esclarecer alguns elementos.
No calor do momento, eu não tinha a dimensão da ação do Hamas contra civis em Israel.
Por isso, me manifesto contra essa ofensiva que vitima civis, que nada tem a ver com as tensões militares.
Condeno esses ataques e me solidarizo com as famílias das vítimas.
O sacrifício de civis é a consequência mais triste do conflito.
A política do Estado de Israel, que avança sobre o território e massacra dia a dia o povo palestino nas últimas décadas, está na raiz dos últimos acontecimentos.
Os ataques de sábado não podem justificar uma escalada de violência, que amplia a insegurança e ameaça vidas de israelenses e, sobretudo, de palestinos.
Mantenho minha posição solidária e humanista em relação ao povo palestino, que sofre há quase 80 anos com a perda do seu território e se encontra encurralado na Faixa de Gaza enquanto o conflito aumenta.
Espero que a comunidade internacional atue com agilidade para cessar com a violação de direitos decorrente do conflito, que vitima hoje, principalmente, mulheres e crianças, tanto israelitas, quanto palestinos. É necessário um cessar-fogo e o cumprimento das resoluções da ONU por Israel.
Só haverá paz com a efetivação do direito do povo palestino a um Estado soberano e independente.
O conflito entre Israel e Palestina é uma das questões mais complexas da geopolítica dos dias de hoje, e por isso, não existem soluções fáceis.
Contudo, finalizo reforçando que a minha posição é em defesa da paz.
Rosa Amorim Deputada Estadual” É terrorismo ou não é?
O Hamas é uma organização nacionalista e islamista que surgiu na Palestina na década de 19801.
A organização possui um braço armado, mas também atua politicamente e realiza trabalhos sociais1.
No entanto, a classificação do Hamas como um “movimento terrorista” é objeto de debate internacional.
Alguns países e organizações, como Israel, Estados Unidos e a União Europeia, consideram o Hamas uma organização terrorista.
Por outro lado, outras nações, como Rússia e Egito, não classificam o Hamas como tal. É importante notar que a terminologia usada para descrever grupos como o Hamas pode ser influenciada por fatores políticos e é frequentemente objeto de controvérsia.
Portanto, a classificação do Hamas como um “movimento terrorista” pode variar dependendo da fonte.