A União Europeia (UE) criticou Elon Musk e a plataforma de mídia social Twitter, agora conhecida como X, por ser a plataforma com a maior proporção de desinformação entre as principais redes sociais.

A crítica veio após a UE implementar a Lei de Serviços Digitais (DSA), que responsabiliza as empresas de tecnologia por combater as fake news.

A UE está monitorando de perto as ações do Twitter/X, especialmente após a plataforma se retirar do Código de Conduta contra Desinformação da UE.

A vice-presidente da Comissão Europeia pelos Valores e Transparência, Vera Jourová, enfatizou que o Twitter/X ainda é obrigado a cumprir as obrigações legislativas, mesmo após abandonar o código de práticas.

A UE também está se preparando para uma possível ‘guerra de influência’ russa, desenvolvendo um conjunto de “indicadores estruturais” para monitorar a disseminação de notícias falsas.

Esses indicadores foram testados no conflito entre Rússia e Ucrânia e revelaram fontes de desinformação, dados de engajamento e facilidade de acesso.

As empresas signatárias do Código estão tomando medidas para combater a desinformação.

O Google removeu a monetização de 300 sites ligados à propaganda estatal russa e encerrou 400 canais no YouTube ligados ao Internet Research Agency (IRA).

A Meta anunciou 26 novas parcerias de checagem de notícias em 22 línguas na Europa.

O TikTok fez uma parceria com a Reuters e verificou 832 vídeos sobre a guerra, derrubando 221 deles.

No entanto, Jourová pediu mais ações das empresas signatárias, pois a guerra de influência liderada pela Rússia poderia se estender para as eleições de 2024.

Ela declarou que as plataformas devem investir em moderação e checagem consistentes e aumentar os esforços para liberar dados que tragam maior transparência sobre o que ocorre nas redes.