Com um vídeo publicado nas redes sociais, reclamando do ‘cenário de caos na Segurança Pública de Pernambuco’, a deputada federal Marília Arraes, adversária de Raquel Lyra nas eleições passadas, falou em inoperância do Governo do Estado e cobrou responsabilidades, depois que uma ação policial em Camaragibe acabou com 8 mortos e 5 feridos.
Nesta sexta, mais violência, depois da chacina em Camaragibe.
Um torcedor do clube de futebol ABC foi assassinado com tiro na cabeça em confronto com organizada do Sport, no Recife.
Em vídeo que circula nas redes sociais é possível as torcidas organizadas “Garra Alvinegra” e “Torcida Jovem” brigando nas proximidades do estádio Frasqueirão.Em certo momento, é possível ouvir três disparos de armas de fogo.
O último deles acabou atingindo um torcedor de camisa preta e calça jeans, que cai imediatamente no meio-fio.
De acordo com integrantes da facção do ABC, o disparo teria sido realizado por Policiais Militares que tentavam dispersar o grupo.
Procurada pela reportagem do Jornal do Commercio, a PMRN negou." /> Juntos pela (In)segurança, ironiza “A segurança do nosso Estado já estava de mal a pior, mas agora Raquel Lyra continua dando provas de que não tem a mínima noção do que se deve fazer para tomar as rédeas da situação.
Ela fez sua campanha, começou o governo e continua sem nenhuma ideia do que fazer, mesmo com a falácia de seu plano Juntos pela (In)segurança.
A governadora precisa ser responsável pela segurança, dialogando diretamente com os comandos, e não com interlocutores”, destacou Marília.
Repercutindo o post, nos comentários do Instagran, uma eleitora chamada Joselma Silva fez referência à campanha de 2022. “Ouvir que faz pouco tempo de governo é inadmissível… uma governadora delegada da Polícia Federal assume um mandato sem saber montar um plano de ação emergencial para conter a violência ou a guerra que se instalou em Pernambuco”.
Raquel Lyra presta solidariedade aos familiares das vítimas fala em rigor nas investigações Em um discurso feito na sexta-feira (15) no Palácio do Campo das Princesas, a governadora Raquel Lyra assegurou que haverá rigor nas investigações dos crimes ocorridos após uma operação policial em Camaragibe.
A operação resultou na morte dos policiais militares Rodolfo José da Silva e Eduardo Roque Barbosa de Santana.
Horas depois, outras cinco pessoas foram mortas na mesma cidade e em Paudalho, incluindo o suspeito de matar os PMs e seus familiares.
Lyra garantiu que o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil foi designado para conduzir a investigação do caso.
Durante seu discurso, ela também expressou solidariedade às famílias das vítimas. “Infelizmente, oito vidas foram perdidas e a polícia está investigando as circunstâncias de cada uma delas.
Nós, do Governo de Pernambuco, estamos vigilantes e tomando todas as medidas necessárias para garantir a paz social no estado, fortalecendo também as equipes de policiais.
Expresso aqui minha solidariedade às famílias”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
Alessandro Carvalho, secretário de Defesa Social, afirmou que nenhuma linha de investigação será descartada, mas é provável que as mortes recentes estejam relacionadas. “Não podemos descartar nenhuma hipótese.
O que sabemos é que dois policiais foram assassinados ao atender uma ocorrência e, depois disso, cinco pessoas ligadas ao suspeito foram mortas em menos de 12 horas.
Existe uma correlação entre os fatos e é isso que vamos investigar”, declarou o novo titular da SDS.
O pronunciamento também contou com a participação da delegada Simone Aguiar, chefe da Polícia Civil de Pernambuco, do coronel Marcos Ramalho, subcomandante da Polícia Militar, do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Luciano Fonsêca, e do gerente-geral da Polícia Científica, Fernando Benevides.