Um recorte da pesquisa bimestral da Febraban/Ipespe apontou que o otimismo atual do brasileiro alimenta uma expectativa positiva sobre o último quadrimestre do ano.
Os jovens se destacam nesta abordagem da economia, de acordo com os números divulgados.
O montante dos que acreditam que o Brasil vai melhorar até o final de 2023 cresceu de 53% em junho para 59% em setembro, maior percentual da série histórica.
Esse contingente alcança quase 70% entre os jovens de 18 a 24 anos (68%), no Nordeste (67%) e entre as mulheres (66%).
Leia Também População do Nordeste aprova governo Lula e está otimista com a economia, diz pesquisa Os pessimistas, que acreditam em piora, se reduziram de 24% para 18%; e aqueles que não preveem mudanças no quadro até o final do ano continuam a somar um quinto dos entrevistados (20%).
Não é só no recorte nacional, no regional Nordeste mais ainda. “Aproxima-se de metade dos entrevistados a parcela que aponta melhoria da vida no cotejo com 2022 (45%); ao passo que recuou um ponto a percepção de piora (19% para 18%).
Os mais jovens (57%), aqueles com instrução (49%) e renda (47%) mais baixas, e residentes no Nordeste (50%) e Centro-Oeste constituem o público com maior noção de melhoria”.
Leia Também Otimismo do brasileiro continua crescendo, com menor expectativa de inflação e melhora na vida pessoal e familiar “Com relação ao restante de 2023, a expectativa positiva a respeito da melhoria da vida pessoal e das respectivas famílias praticamente recupera o patamar do início do ano, alcançando 72%.
No Nordeste (83%) e entre os jovens de 18 a 24 anos (80%) os percentuais são superlativos”, explica a publicação.
Humor nas regiões do Brasil Realizada entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, esta edição do RADAR FEBRABAN mapeou as expectativas dos brasileiros sobre este ano, tanto em relação à vida pessoal, quanto em relação à política e à economia do país, e mensura como a população encara ao programa Desenrola e Reforma Tributária.
A pesquisa também apura as opiniões de cada uma das cinco Regiões brasileiras.
Veja mais detalhes do levantamento.
Renegociação de dívidas ajuda A pesquisa também revela um grande conhecimento e interesse dos brasileiros pelo Programa Desenrola Brasil.
Este programa de renegociação de dívidas do Governo Federal com a participação dos bancos foi lançado em 17 de julho.
Os dados mostram que o conhecimento sobre o programa aumentou de 45% em junho para 70% em agosto.
Com o aumento do conhecimento sobre o Desenrola, também cresceu a adesão ou o interesse em participar, chegando a mais de sete em cada dez (73%) entre aqueles que possuem dívidas.