Saúde: atinge o maior percentual da série, saindo de 25% em junho para 29% em agosto (na 1ª menção), um incremento de quatro pontos; Emprego e Renda: ultrapassam um quarto das menções (27%), com aumento de três pontos em relação a junho.
Educação: a citação a essa área oscila menos dois pontos, de 17% para 15%.
Inflação e Custo de Vida: em meio às expectativas favoráveis, esse item prioritário aparece, pela 1ª vez, com um dígito, diminuindo de 11% em junho para 8% em agosto.
Fome e Pobreza: variação negativa de dois pontos, reduzindo de 8% para 6% no último bimestre.
Corrupção: esse aspecto vem em declínio desde o final do ano passado, quando pontuou 10%, caindo agora para 4%.
Leia Também Otimismo do brasileiro continua crescendo, com menor expectativa de inflação e melhora na vida pessoal e familiar População do Nordeste aprova governo Lula e está otimista com a economia, diz pesquisa DESEJOS DOS BRASILEIROS Com a expectativa de melhora na economia e mediante a condição de haver excedente no orçamento doméstico, a maioria dos entrevistados optaria por “comprar imóvel” (30%) ou por “aplicar os recursos no sistema bancário” (20% na poupança e 24% em outros investimentos bancários), sem alteração no ranking registrado em junho. ‘Fazer cursos e melhorar a educação sua e da família” é um desejo de 17% dos entrevistados, em caso de sobras no orçamento familiar, voltando ao patamar de dezembro de 2021.
Ratificando a crescente preocupação com a área da Saúde como prioridade número um, cabe realçar o interesse de “fazer ou melhorar o plano de saúde”, item que voltou à casa dos dois dígitos – de 8% em junho para 10% em agosto.
ENDIVIDAMENTO E PROGRAMA DESENROLA No contexto de expectativas de ampliação do crédito, maior estabilidade dos preços, aumento do poder de compra e aproximação do final do ano, aumenta entre os brasileiros a expectativa de endividamento, passando de 15% em fevereiro e chegando a 25% em agosto.
Inversamente, a expectativa da população de ficar menos endividada caiu de 53% em fevereiro para 38% agora.
Subiu de 45% em junho para 70% em agosto o conhecimento sobre o programa de renegociação de dívidas do Governo Federal com a participação dos bancos, o Desenrola.
Menos de um terço (30%) afirma desconhecer o programa (em junho era mais da metade da população).
Junto com a ampliação do conhecimento sobre o Desenrola, avança a adesão ou o interesse em participar, chegando a mais de sete em cada dez entrevistados que possuem dívidas (73%).
GESTÃO DO PAÍS Ao chegar no 9º mês de mandato, em um contexto de melhorias na economia, o Governo Lula tem aprovação de 55%, maior patamar desde o início do ano.
Os que desaprovam somam 38%, uma diminuição de dois pontos em relação a junho.
A aprovação do Governo se destaca no Nordeste (65%), entre os que possuem instrução até fundamental (60%), na renda até 2SM (59%), no público feminino (59%) e na faixa de 25 a 44 anos (59%).
Inflação A percepção sobre aumento dos preços chega ao final desse segundo quadrimestre com o menor percentual da série histórica.
Cai de 79% em dezembro de 2022 para 55%.
Em relação ao levantamento de junho recuou quatro pontos.
Em relação ao final do ano passado, dobrou o percentual daqueles que apontam diminuição da inflação e dos preços, passando de 10% para 20%.
País A opinião de que o Brasil está melhor avançou de 37% em abril para 48% em agosto, um incremento de 11 pontos.
Em relação à pesquisa anterior, de junho, o crescimento foi de 7 pontos.
A avaliação de que o país está igual manteve-se em um terço, e os que identificam piora diminuíram, no último bimestre, de 25% em abril para 19%.
O montante dos que acreditam que o Brasil vai melhorar até o final de 2023 cresceu de 53% em junho para 59% em agosto, maior percentual da série histórica.
Os pessimistas, que acreditam em piora, se reduziram de 24% para 18%; e aqueles que não preveem mudanças no quadro até o final do ano continuam a somar um quinto dos entrevistados (20%).
Economia pessoal e familiar No âmbito pessoal e familiar, os movimentos entre os dois levantamentos recentes também foram positivos.
Aproxima-se de metade dos entrevistados a parcela que aponta melhoria da vida no cotejo com 2022 (45%); ao passo que recuou um ponto a percepção de piora (19% para 18%).
Com relação ao restante de 2023, a expectativa positiva a respeito da melhoria da vida pessoal e das respectivas famílias praticamente recupera o patamar do início do ano, alcançando 72%.