O ministro Rui Costa, da Casa Civil do governo Lula, em encontro com os metroviários, após o evento do PAC, deixou claro que a direção da CBTU/ Recife precisa apresentar um plano emergencial de recuperação do Metrô do Recife.
Leia Também Exclusivo: Metrô do Recife busca ancorar recuperação oferecendo infraestrutura para novos projetos estruturantes de Suape “É preciso fazer o investimento e é emergencial. É disso que você falou; tem uma torre de energia que está para cair; isso é investimento emergencial, e quem cuida da direção do Metrô aqui tem que apresentar ao ministro, tem que apresentar à direção nacional da CBTU quais são os investimentos emergenciais que estão sendo feitos.
Então, se é manutenção de um sistema elétrico, se é de uma torre que está enferrujada; isso tudo são investimentos emergenciais que não podem esperar; isso é para ser feito imediatamente”, afirmou. “Então tem que ser feito esse levantamento da direção daqui da empresa, apresentar na direção nacional que vai apresentar ao ministro e vai levar para arrumar o orçamento e fazer os investimentos emergenciais”, pontuou, na presença da Secretária-Executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, além da governadora Raquel Lyra.
Ministro Rui Costa falou ainda sobre modelo futuro para o metrô do Recife: “Temos falado para os governadores que é preciso fazer um estudo para definir a modelagem que vai ser feita.
Antes disso, não dá para falar em qual o modelo, se vai ser isso, se vai ser aquilo.
Não dá para falar porque só os estudos vão dizer.
Será de 12 meses”. “É evidente que o que eu disse e o sistema não podem ser analisados isoladamente; você tem que analisar o sistema de transporte, a mobilidade urbana das pessoas.
Precisa dizer o seguinte: como é que as pessoas estão se deslocando na cidade?
Qual o desejo de deslocamento dessas pessoas?
Se faz pesquisa de origem e destino, pesquisa para saber qual é o destino que ela quer ir, qual é o roteiro que ela gostaria de fazer e a partir daí se vai modelar o sistema de transporte.
O que obrigatoriamente com a população de baixa renda, como a nossa, ou você faz um modelo integrado onde tem subsídio obrigatoriamente para o custeio ou não fica de pé”. “Em nenhum lugar do mundo o transporte de massa ficou de pé sem o subsídio; nenhum lugar, nem para um país rico fica.
O valor da passagem é maior proporcionalmente do que aqui, não fica.
Por que não cobre o custo do serviço?
O metrô em lugar nenhum do mundo cobre sozinho com tarifa; então só fica de pé por causa do subsídio”, disse.