Acontecendo agora a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.
Senadores e deputados estão ouvindo o depoimento do ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marco Edson Gonçalves Dias. » Presidente da CPI do 8 de janeiro dá 48 horas para Flávio Dino entregar imagens dos atos antidemocráticos Confira detalhes sobre o depoimento de Gonçalves Dias, Ex-ministro do GSI, sobre o 8 de Janeiro O general foi indicado pelo governo Lula, mas com a crise da tentiva de golpe pelos radicais bolsonaristas o general da reserva deixou o cargo após a divulgação de vídeos em que ele aparece em um dos locais da invasão.
A convocação de Gonçalves Dias foi objeto de aproximadamente 100 requerimentos.
No início dos trabalhos, a CPMI chegou a rejeitar o depoimento do ex-ministro, mas, em junho, um acordo viabilizou a aprovação dos pedidos.
Entre os signatários dos requerimentos estão os deputados Rafael Brito (MDB-AL), Delegado Ramagem (PL-RJ), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marco Feliciano (PL-SP), e os senadores Sergio Moro (União-PR), Magno Malta (PL-ES) e Izalci Lucas (PSDB-DF).
Ao vivo: CPMI do 8 de Janeiro ouve ex-chefe do GSI, Gonçalves Dias O depoimento do general G.
Dias, como é conhecido, é visto pelos parlamentares de oposição como uma “peça chave” na tentativa de esclarecer “providências adotadas e o desdobramento das investigações conduzidas pelo governo federal”, como explica Moro.
Os parlamentares citam reportagem do jornal Folha de S.Paulo, segundo a qual o general mandou a direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) adulterar os alertas enviados a ele sobre a ameaça de ataques, no relatório entregue ao Congresso Nacional.
Atendendo ao general, teriam sido suprimidos 11 alertas enviados a G.
Dias sobre as ameaças de invasão.
Além disso, os parlamentares citam os vídeos veiculados pela rede de TV CNN que registram a presença do general no interior do Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro, durante a invasão do prédio.
Em depoimento à CPI da Assembleia Legislativa do Distrito Federal, que também investiga os ataques antidemocráticos, Gonçalves Dias negou ter sido conivente com os golpistas que invadiram o Palácio do Planalto.