Entre os dias 17 de julho e 11 de agosto, o Programa Desenrola Brasil soma R 8,1 bilhões em volume financeiro negociados, exclusivamente pela Faixa 2, no qual os débitos bancários são negociados diretamente com a instituição financeira em condições especiais.
Essa faixa inclui as dívidas bancárias dos clientes que tenham renda mensal superior a 2 salários-mínimos e menor que R 20 mil e que não estejam incluídos no Cadastro Único do Governo Federal.
Da mesma forma, o número de contratos de dívidas negociados chega a 1,296 milhão, beneficiando um universo de 985 mil clientes bancários.
A adesão ao programa irá até o dia 31 de dezembro.
Neste cenário, a quarta rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2023 mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o seu trabalho aprovado por 60% dos eleitores, o maior índice desde o início da série.
O resultado representa alta de nove pontos percentuais na comparação com abril.
No mesmo período, a desaprovação ao trabalho do presidente recuou de 42% para 35%.
Dois programas destacam-se como positivos para a maioria dos entrevistados: o Plano Safra, de financiamento à agricultura, aprovado por 79%; e o Desenrola, de renegociação de dívidas, com 70% de aprovação.
A melhora dos indicadores do presidente está relacionada à percepção sobre a economia.
Para 34% dos entrevistados, a economia melhorou nos últimos 12 meses.
Mais importante: para 59% ela vai continuar melhorando nos próximos 12 meses.
Entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro, 35% são otimistas.
Relação com o Congresso Existe ainda a percepção de é bom o relacionamento de Lula com o Congresso.
Para 43%, Lula tem tido mais facilidade para conseguir apoio no Congresso (ante 31% em junho), e para 38% a dificuldade está maior (51% em junho).
Quando os entrevistados são perguntados para avaliar o governo, 42% consideram positivo (5 pontos acima de junho), 24% negativo (queda de 3 pontos desde junho) e 29% regular (ante 32% em junho).
No eleitorado de Bolsonaro, o cerne da oposição a Lula, 51% avaliam mal o governo.
Em abril, eram 60%.
Visão dos evangélicos No eleitorado evangélico, que majoritariamente votou em Jair Bolsonaro em 2022, pela primeira vez na série a aprovação superou a desaprovação, por 50% a 46%.
Entre os que têm ensino superior incompleto ou mais, a aprovação voltou ao patamar de fevereiro, de 53%, e superou a desaprovação.
Entre os que votaram no ex-presidente Bolsonaro, 25% aprovam o trabalho de Lula.
A pesquisa mostra mudança de percepção também em relação às notícias sobre o governo.
Na comparação com junho, o percentual dos que dizem ter ouvido mais notícias positivas do que negativas subiu de 32% para 38%.
As duas notícias positivas destacadas pelos entrevistados, em menção espontânea, foram a Bolsa Família de R$ 600, mais R$ 150 para cada criança (9%) e a diminuição dos preços (8%).
Crescimento no Sul O crescimento da aprovação do presidente alcança mesmo setores reconhecidamente antipetistas.
Na região Sul, onde Lula e o PT tradicionalmente são derrotados, a aprovação subiu 11 pontos percentuais em relação a junho, de 48% para 59%.
A avaliação negativa recuou na mesma proporção, de 49% para 38%.
No Sudeste, passou de 51% para 55%.
Dados da pesquisa A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 de agosto, com 2.029 entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais em todos os Estados.
A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.