A coluna de Mônica Bergamo informa que o general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, se afastou de Jair Bolsonaro (PL) depois que o filho foi para a prisão.

O clima entre ele e o grupo próximo do ex-presidente, formado em sua maior parte por militares, é de tensão.

O general sempre foi amigo próximo e fiel ao ex-presidente.

Há algumas semanas, porém, ele começou a reclamar com interlocutores do fato de o filho estar preso desde maio, enquanto Bolsonaro e outros auxiliares do ex-presidente seguem levando uma vida normal.

Na visão do general, o peso dos erros da equipe está caindo quase que exclusivamente nos ombros do tenente-coronel Cid, investigado por falsificar cartões de vacina e por viabilizar a venda das joias de Bolsonaro nos EUA.

A tensão foi aumentando na medida em que a permanência do filho atrás das grades se prolonga.

O general Mauro Cid acreditava que ele seria solto poucas horas depois de ser detido.

Apoiadores do ex-presidente creditam a frustração e a tensão do general ao fato de ele não ter nenhuma noção de política e de, portanto, não entender os rumos que as coisas tomaram.