Depois do escândalo das joias, envolvendo seu ex-ajudante de ordens, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) discutiu com aliados a possibilidade de convocar manifestações em seu apoio para o 7 de Setembro, quando se comemora a Independência do Brasil.

A ideia foi debatida e diversos prós e contras surgiram.

Os que defendiam a ideia acreditavam que Bolsonaro sofre uma perseguição política e que a resposta deveria ser política também.

Eles acreditavam que Bolsonaro ainda conseguiria colocar milhões de pessoas nas ruas, convocando grandes manifestações justamente nesta data.

Os que se manifestaram contrariamente alertavam para o risco de a convocação parecer uma provocação à Justiça.

Além disso, haveria o temor de que radicais fizessem quebra-quebras ou atos parecidos com os do 8/1, quando as sedes dos poderes foram invadidas em Brasília.

Bolsonaro deu a palavra final: não quer manifestações nas ruas.

De acordo com um interlocutor do ex-presidente, ainda que fossem exitosas, elas não teriam o efeito desejado, de frear as investigações contra ele.

Com informações da Folha de São Paulo