Os tucanos locais explicam o que está por traz das especulações dando conta da entrada do PSD no governo Raquel Lyra.

Pouco tem a ver com o cenário local, a não ser a possibilidade de André de Paula se cacifar para o Senado em 2026, na chapa de Raquel Lyra.

A jogada política tem a ver com o quadro nacional, a partir da construção de uma aliança com Gilberto Kassab, de centro-direita. “Há interesse (sim, na aliança com o PSD).

Raquel poderia entrar no PSD, e Priscila no PSDB.

O Partido Social Democrata tem uma das maiores bancadas no Congresso, principalmente no Senado”, observa uma fonte local.

Leia Também André de Paula confirma ensaio para Duplo Twist Carpado: ‘Gostaria de ter Raquel no meu partido’ Tucanos já dão como certo tirar PSD da base de João Campos e ter um ministro do partido no governo Lula “Metade do desafio de Raquel é o PT.

Isso está na mão de um contexto federal, que também afeta o PSB.

Hoje o PSB sobrevive no Estado por conta da Sudene e do Banco do Nordeste.

Por isso é importante para ela esse contexto Federal e a ampliação de forças para a conjuntura de interesses.

Hoje, é no ambiente federal que a oposição se abastece”, explica.

Com um aliado de peso como Kassab, a gestão Raquel Lyra poderia ganhar mais peso junto ao governo federal, uma vez que todos governos decidem emendas e programas de olho nos votos dos partidos no Congresso. “Muito mais.

Vai subir o salto”, observa a fonte.

Neste sentido, não causaria surpresa se se confirmasse os rumores de Cacau de Paula (filha de André de Paula) saindo da Prefeitura do Recife para assumir a pasta da Cultura no governo Raquel Lyra.