O deputado federal Coronel Meira (PL/PE) teve seu nome retirado da Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Federal sobre o MST.

Ele disse que o afastamento ocorreu um dia depois de pedir informações sobre os crimes do MST em Pernambuco e depois de ter apresentado requerimento para convocar Mônica Valente, secretária executiva do Foro de São Paulo, para esclarecer a participação do movimento, na última edição do Foro de São Paulo, uma das ideias fixas dos bolsonaristas contra a esquerda paulista. “A interferência do Governo nos partidos esvaziou a CPI do MST depois do avanço nas investigações e exposição de verdades incômodas sobre o movimento.

Nós ocupávamos uma das vagas cedidas ao PP e estávamos nos destacando na CPI”.Em seu requerimento de informação apresentado nesta quarta-feira (09), Meira solicitou à CPI do MST que pedisse ao Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, ao Ministério Público do Estado de Pernambuco e a Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco, cópias completas dos processos que estão, ou estiveram em tramitação em primeira e segunda instâncias, inclusive aqueles de caráter sigiloso.

Com cópias integrais dos processos, procedimentos e investigações em todos os estágios, sejam eles penais, civis ou administrativos, inclusive abrangendo documentos sigilosos dos integrantes do movimento no Estado. “Não vamos desistir!

Quero dizer ao povo de Pernambuco que, apesar de ter sido retirado da CPI, continuarei a luta junto aos amigos deputados que ficaram na comissão.

Vamos passar a limpo as ações dessa organização criminosa, que é o MST.

Não vamos permitir que esse movimento continue usando o homem do campo como massa de manobra” afirmou o deputado.

Centrão enfraquece oposição na CPI do MST para agradar a Lula e escolher ministérios Nesta quinta, o Estadão informa que o presidente da Câmara, Arthur lira (PP-AL), iniciou a “operação Centrão no governo” e enfraqueceu ontem a oposição na CPI do MST.

Ele aceitou pedido da base de Lula e cancelou a con vocação do ministro Rui Costa (Casa Civil).

O episódio foi só o começo da mudança no perfil da comissão, que teve uma reviravolta e passou a ter maior alinhamento com o governo.

O PP de Lira, que será contemplado com a indicação de André Fufuca (MA) para ministro, e o Republicanos, que terá o deputado Silvio Costa Filho (PE) em uma das pastas, substituíram integrantes.

A aposta, agora, é de que terão como escolher ministérios maiores.

Até o União, que já tem ministro, mas briga pela manutenção de espaço, aderiu à dança das cadeiras